96% das mulheres submetidas à ninfoplastia resgataram a saúde sexual
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96% das mulheres submetidas à ninfoplastia resgataram a saúde sexual

96% das mulheres submetidas à ninfoplastia resgataram a saúde sexual

3 em cada 4 mulheres sentirão dores e/ou desconfortos associados ao sexo em algum momento da vida

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 39,5% das brasileiras, entre 40 e 65 anos, sentem algum tipo de dor ou incômodo na relação sexual, seja durante ou depois. Além disso, o American College of Obstetricians and Gynecologists estima que 3 em cada 4 mulheres sentirão dores e/ou desconfortos associados ao sexo em algum momento da vida.

“Uma das principais queixas no consultório é a perda do interesse sexual. O sofrimento pode ser tão intenso que a mulher chega a evitar o sexo por completo”, conta Claudia Petry, pedagoga com especialização em Sexualidade Feminina pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), e membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana).

Segundo ela, para agravar o cenário, é muito comum a mulher hesitar em buscar ajuda. “Há um misto de medo, vergonha e até sentimento de culpa e fracasso, seja por falta de informação ou mesmo pelos tabus de sempre que, aliás, só reforçam a crença de que dor no sexo é normal”, pontua a especialista em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC).

Divulgação

Fatores anatômicos podem explicar dores na relação sexual: mulheres com alterações na área genital, como pequenos lábios assimétricos ou excessivamente grandes, podem sentir fricção ou dor não apenas no sexo, mas também ao usar roupas justas, ou mesmo ao realizar atividades físicas. Quando descobrem a origem do problema, muitas vão em busca das intervenções cirúrgicas.

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o Brasil lidera o número de cirurgias íntimas, em especial, a ninfoplastia (ou labioplastia), procedimento realizado na genitália feminina com o objetivo de diminuir o tamanho dos pequenos lábios vaginais, corrigir assimetrias ou frouxidões no local.

Em 2019 foram 30.356 cirurgias (18,43%), em comparação com 12.006 (7,29%) nos Estados Unidos, considerando o total de 164.667 cirurgias realizadas no mundo. Na maioria dos casos, as ninfoplastias foram realizadas por um especialista em cirurgia plástica (73,3%).

De acordo com o cirurgião plástico Luís Maatz, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC/FMUSP); apesar de muitas mulheres buscarem a ninfoplastia por questões estéticas, sua principal função é a reparadora.

“Ela é realizada em pacientes com quadros crônicos de dor e incômodo que dificultam desde atividades rotineiras até relações sexuais”, explica Maatz, que também é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ).

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Por que a ninfoplastia? De acordo com Claudia Petry, os pequenos lábios vaginais, localizados internamente aos grandes lábios, têm diversas funções como proteger a região íntima, ajudar na lubrificação, abrigar bactérias benéficas que contribuem para manter o pH ácido do local, entre outras.

No entanto, algumas mulheres podem ser acometidas pela hipertrofia ou assimetria dos pequenos lábios, quando há crescimento ou aumento desproporcional destas estruturas, resultado de vários fatores como genética, alterações hormonais, traumas ou simplesmente pelo processo natural de envelhecimento.

“Além de ter dor e desconforto no ato sexual, a mulher sente vergonha da sua genitália, comprometendo a intimidade com seu parceiro. Ademais, há dificuldade na higiene íntima, propensão a candidíase e infecção urinária, incômodo na prática de atividade física e no uso de determinadas roupas”, explica a sexóloga.

Um estudo realizado em janeiro deste ano, publicado no Aesthetic Plastic Surgery Journal, entrevistou 630 mulheres que fizeram a ninfoplastia/labioplastia. Cerca de 96% delas relataram uma melhora importante na vida sexual, incluindo aumento da autoestima, da libido e do prazer durante a relação sexual.

“Trata-se de um procedimento externo, que remove o excesso de pele dos pequenos lábios vaginais hipertrofiados, sem interferência nas estruturas internas. O objetivo da ninfoplastia é retirar apenas o excesso. Os pequenos lábios devem ser preservados, até porque eles são responsáveis por proteger a região íntima e auxiliar na lubrificação”, ressalta Luís Maatz.

Segundo o cirurgião, o procedimento pode ser realizado em clínica ou hospital, com anestesia local associada ou não à sedação. A duração média é de 40 minutos e a paciente pode receber alta no mesmo dia. “Ao contrário do receio comum, a ninfoplastia não afeta de forma alguma a sensibilidade do clitóris”, explica Maatz.

O médico afirma que a cicatriz é praticamente imperceptível devido à posição das incisões e às características da região. “Importante informar que, quando tem o objetivo de solucionar questões funcionais, o procedimento costuma ter cobertura dos planos de saúde”.

E depois? No pós-operatório, são prescritas medicações para dor (analgésicos e anti-inflamatórios) e para prevenir infecções (antibióticos profiláticos), além de sprays de ação tópica local que ajudam na diminuição da dor. As recomendações incluem não usar calças justas nas primeiras semanas e fazer a higienização correta na região operada.

As atividades físicas são liberadas após 15 dias da cirurgia, e relações sexuais após 30 dias. Banhos de mar e piscina não são recomendados antes de 20 a 30 dias. A recuperação costuma ser tranquila quando se segue à risca todas as recomendações médicas.

“Em suma, se você sente dores durante e/ou após o sexo, busque uma avaliação médica o mais rápido possível. O diagnóstico preciso pode não só restaurar seu prazer, mas agilizar o tratamento de problemas mais sérios. Na ausência de causas físicas, não tenha receio de recorrer a profissionais que possam diagnosticar e tratar os fatores psicológicos que estão te impedindo de desfrutar de uma sexualidade plena”, finaliza a sexóloga Claudia Petry.

 

 

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Flávia Vargas Ghiurghi

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