Projeto de socorro federal deverá ser sancionado ainda nesta quinta-feira (21/5). Segundo o governador, momento é de união para o país vencer a crise do coronavírus
O governador Romeu Zema participou na manhã desta quinta-feira (21/5) de uma reunião, por videoconferência, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os demais governadores das unidades federativas para debater a sanção do projeto de socorro federal de R$ 60 bilhões a estados e municípios devido à crise do coronavírus. Também participaram do debate o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, e ministros de Estado.
Jair Bolsonaro defendeu o trabalho em conjunto com os governadores para a aprovação da medida. “O motivo dessa pauta é falar para os senhores, porque temos que trabalhar em conjunto a sanção de um projeto, um socorro aos senhores governadores de aproximadamente R$ 60 bilhões, também extensivo a prefeitos”, disse o presidente.
De acordo com a proposta, Minas Gerais terá direito a receber quatro parcelas de R$ 750 milhões. Os governadores solicitaram ao presidente que a primeira parte seja repassada aos estados ainda em maio. Outros R$ 446 milhões serão repassados e estarão vinculados à Saúde para o enfrentamento ao coronavírus.
Romeu Zema falou sobre a importância do recurso para Minas e destacou que o momento é de união, mas lembrou que o montante ainda não será suficiente para resolver a crise fiscal do Estado.
“Estamos discutindo sobre a ajuda financeira aos estados com contrapartidas. Temos certeza de que vamos construir um consenso. O recurso não resolve o problema de Minas, mas ajuda. É hora de compreensão, solidariedade e união em prol de todos os mineiros”, afirmou.
Veto
Entre as discussões estava a manutenção do veto à possibilidade de reajustes para servidores públicos da União, Estados e municípios até o final de 2021. A medida tem apoio dos governadores. A expectativa é de que o projeto seja sancionado ainda nesta quinta-feira (21/5).
“Em comum acordo com os Poderes, nós chegamos à conclusão de que, congelando a remuneração, os proventos também dos servidores até o final do ano que vem, esse peso seria menor, mas de extrema importância para todos nós. É bom para o servidor, porque o remédio é menos amargo, mas é de extrema importância para todos os 210 milhões de habitantes”, concluiu o presidente Bolsonaro.
Crédito (fotos): Pedro Gontijo/Imprensa MG
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