Ao final da cerimônia, governador destacou a liberdade, um dos grandes pilares da história do Estado, e o papel missionário da atual gestão, de servir ao povo mineiro
O governador Romeu Zema participou, nesta quinta-feira (3/12), da missa que comemorou os 300 anos de Minas Gerais. A celebração foi no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, na Serra da Piedade, em Caeté, e foi realizada pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
Ao final da missa, Zema falou da importância de governar para o povo. “Precisamos lembrar que governo foi criado para servir. Infelizmente, no Brasil, muitas vezes, governo se tornou o senhor, que concentra renda, cobra impostos de todos e muitas vezes paga privilégios para determinadas categorias, agravando as desigualdades, um dos maiores problemas que enfrentamos no país”, afirmou.
O chefe do Executivo ressaltou que, na comemoração dos 300 anos, é preciso lembrar que Minas Gerais, berço da liberdade, sempre representou a mudança. “Este governo está caminhando nesse sentido. É um governo que está muito mais na linha de missionários do que mercenários. Estamos fazendo um governo que realmente sirva o povo e alcance melhoria em todos os índices nas políticas públicas, como na Saúde, Segurança e Educação”, disse.
Herança
As celebrações dos 300 anos começaram na quarta-feira (2/12), no Palácio da Liberdade, com uma cerimônia que marcou a criação da Capitania de Minas Gerais, – estabelecida em 2 de dezembro de 1720, pelo rei Dom João V.
O vice-governador, Paulo Brant, também enalteceu a história de três séculos de Minas e da marca da atual gestão. “O valor mais fundamental do nosso governo é o da liberdade, que se expressa de várias maneiras, na liberdade de empreender, na liberdade econômica, DNA liberdade do diálogo. Mas é importante ressaltar que a liberdade só existe se for para todos. Ela passa por uma redução das nossas desigualdades, por mais justiça social para que a gente possa criar, de fato, uma sociedade fraterna e livre”, afirmou.
Já dom Walmor classificou os 300 anos de Minas como um tesouro e uma grande herança para os mineiros. “Uma herança que nós devemos preservar e defender para que os próximos 100 anos sejam fecundos. A Igreja tem uma grande tarefa, que não é política, mas é humanística à luz da fé. Espero que este caminho seja de construção por uma Minas Gerais que ajude o país a ser um Brasil melhor, mais justo e solidário”, disse.
Fotos: Gil Leonardi / Imprensa MG
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