O material é baseado unicamente em evidências científicas
Publicação reúne dados sobre as consequências do acesso às drogas nos lares
O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, lançou a cartilha “Os riscos do uso da maconha na família, na infância e na juventude”, que reúne dados sobre as consequências do acesso às drogas nos lares. A publicação foi feita em parceria com a Secretaria Nacional da Família, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
É amplamente sabido que o consumo da maconha favorece o uso de outras substâncias psicoativas. Por isso, nos preocupamos em preparar um material informativo de qualidade, baseado unicamente em evidências científicas”, explica o secretário de Cuidados e Prevenção, Quirino Cordeiro
“É amplamente sabido que o consumo da maconha favorece o uso de outras substâncias psicoativas. Por isso, nos preocupamos em preparar um material informativo de qualidade, baseado unicamente em evidências científicas”, explica o secretário de Cuidados e Prevenção, Quirino Cordeiro.
O representante do Ministério da Cidadania apresentou ainda importantes estudos sobre os perigos da maconha e os efeitos negativos que ela causou aos países onde foi legalizada. “Nos Estados Unidos, por exemplo, houve um aumento do uso e abuso da maconha, principalmente entre jovens com idade entre 12 e 17 anos, considerada a população mais vulnerável à droga”, pontua. “O uso desse entorpecente gera problemas de segurança pública, trânsito, educação, saúde, e problemas econômicos.”
A secretária nacional da Família, Angela Gandra, afirmou que o fortalecimento dos vínculos familiares é a principal maneira de prevenção ao uso de drogas. “Muitas vezes, esse uso é decorrente de carências afetivas dentro da família. O amor e o diálogo são essenciais para essa prevenção”, afirma.
O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Maurício Cunha, chamou a atenção para o fato de a maconha ser a substância ilícita mais utilizada pelo público infanto-juvenil. “O cérebro evolui até os 25 anos e sofre muitas mudanças na adolescência. Por isso, deveria ser extremamente protegido nessa fase. Pânico, medo e depressão podem ser consequências da intoxicação por cannabis”, relata.
Acesse a cartilha
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