O primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) realizado em 2021 em Araxá apontou uma taxa de infestação de 2,4 (médio risco). Isso significa que a cada 200 imóveis vistoriados, cinco continham algum foco do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Foram vistoriados 2.245 imóveis em todos os bairros da cidade, entre os dias 11 e 13 de janeiro.
Os bairros que mais apresentaram focos do mosquito da dengue foram o Ana Pinto de Almeida, Novo Horizonte e Centro. A maioria dos focos está em vasos de plantas, pneus e baldes.
Hoje, o município está com 60 agentes de endemias empenhados no trabalho de combate ao mosquito da dengue que também tem sido feito aos sábados. Durante as vistorias, os agentes do Setor de Zoonoses aproveitam para orientar a população sobre os cuidados para evitar o mosquito que também é transmissor do zika ou chikungunya.
Dengue, zika e chikungunya
Nas seis primeiras semanas de 2021, município de Araxá registrou o menor número de casos de dengue dos últimos três anos. Conforme levantamento, foram confirmados dois casos da doença, enquanto no mesmo período do ano passado foram cinco casos confirmados, e em 2019, seis casos.
O número de casos notificados também foi menor este ano em relação ao ano passado. Enquanto em 2021 foram notificados 77 casos suspeitos, no ano passado foram 124 notificações nas seis primeiras semanas do ano.
Conforme a coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, o “motofog fumacê” é utilizado em regiões onde há casos positivos ou suspeitos de dengue, zika ou chikungunya. “Importante ressaltar que, mesmo com a preocupação com o coronavírus, não devemos nos esquecer de cuidar do nosso quintal e das nossas casas para evitar focos do mosquito transmissor”, reforça.
Ao contrário dos anos anteriores, este ano também não houve nenhuma notificação ou registro de zika ou chikungunya.
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