Constelação Familiar não é mágica
Há um componente muito importante para os bons resultados de uma Constelação Familiar: a responsabilidade pessoal.
É através dela que o cliente consegue se apropriar do que foi visto na Constelação e partir para a ação e para as possibilidades que se abrem após um trabalho com as Constelações Familiares.
Mas isso também tem um custo: sair do papel de vítima e dizer sim aos erros, e também aos acertos. É ver a realidade, com tudo que a compõe.
Isso dá força, algo muito próprio que nos direciona para uma vida mais leve e madura.
A Constelação Familiar encontra aqui também um desafio: a medida que este conhecimento se difunde, muitas pessoas chegam nele querendo terceirizar essa responsabilidade.
Sim, há ação do campo familiar e há reflexos em todo o sistema. Mas sem uma postura realmente madura diante da própria realidade em relação às dores, aos insucessos, ao que é difícil, os efeitos verificados na Constelação se perdem.
Isso porque, ainda que inconsciente, somos os maiores agentes de acontecimentos (bons e ruins) em nossa vida. E se não tomarmos a possibilidade de mudança como nossa responsabilidade, nós iremos, novamente, criar o ambiente para que certos situações difíceis voltem a acontecer.
Constelação Familiar não é mágica. É uma chance de ver e aceitar o nosso lugar e nosso papel no nosso sistema familiar. Com a postura certa, nos auxilia a assumir a responsabilidade que nos pertence e assim tomar as atitudes necessárias para caminhar adiante.
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