A pediatra Dra. Patrícia Terrível lista as principais doenças virais e explica como reforçar a imunidade
Foto: Canva
Os vírus e as bactérias estão presentes por toda a parte e as pessoas podem se contaminar com facilidade, principalmente se o sistema imune não esteja reforçado. Mas, quando o assunto é sobre estar na escolinha, aparece uma lista de “possíveis” doenças que podem acometer os pequenos. A frequência das crianças nas escola é muito provável que em poucos dias possam apresentar alguns sintomas de doenças virais, e muitas vezes durante todo o ano. Isso acontece porque o sistema imunológico ainda está em processo de desenvolvimento e o convívio com outras crianças é certeiro para a contaminação. Portanto, para os pais estarem preparados com essa fase, a Dra. Patty Terrível, pediatra humanizada, lista as principais doenças que as crianças podem se contaminar na escola e oferece algumas dicas de cuidados.
Entre as principais doenças estão os resfriados, como bronquiolite e gripe, apresentando sintomas como febre, mal-estar, perda de apetite, tosse, congestão nasal e entre outros. Também há os casos de diarreias e vômitos, então chamados de gastroenterites virais, que atinge em principal o estômago e o intestino. Em 2021 casos da virose mão-pé-boca tem chamado a atenção dos profissionais de saúde, pois houve um grande aumento nas principais cidades brasileiras. A doença causado pelo vírus que habita no sistema digestivo, pode provocar provocar estomatites, resultando em machucados na boca. O tratamento é relativamente simples, porém, por se tratar de crianças, um pouco desgastante. Vale lembrar que pode se pegar mais de uma vez, porém, o sistema imunológico já estará mais fortalecido para defesa.
“Os pais têm que entender que as crianças apresentarem alguns sintomas é super comum e isso pode ocorrer várias vezes ao ano em intervalos pequenos. O importante é estar sempre atento e procurar ajuda médica para controlar esse mau estar”, comenta a Dra. Patty.
A doutora ainda acrescenta que caso a criança apresente qualquer coriza ou até mesmo febre, não é necessário correr para o hospital, os pais podem apenas limpar o nariz com soro, fazer inalação, e seguir a orientação do pediatra para aplicar a medicação para conter o estado febril e observar de 2 a 3 dias os sintomas, caso haja piora e dificuldade para respirar, procurar o pronto atendimento. Em caso de diarreias e vomito oferecer líquidos com frequência para hidratar bem a criança e oferecer alimentos mais leves.
“Nessa época de pandemia o cuidado tem que ser redobrado, não se esquecer de lavar as mãos ao chegar em casa, se possível trocar a roupa da criança, dar um banho e cuidar para que ela se mantenha hidratada”, finaliza.
A profissional ainda ressalta que, apesar das doenças virais serem frequentes, não significa que a crianças irá se contaminar. São possibilidades que podem acontecer devido ao convívio em um mesmo ambiente com outras crianças. É importante se atentar e oferecer uma alimentação rica em vitaminas, com verduras escuras para colaborar com a inserção do ferro, frutas, legumes e até mesmo carboidratos.
Sobre a Dra. Patrícia Terrivel:
A Formada em Medicina pela Universidade de Santo Amaro no ano de 2012, concluiu a residência em pediatria no Hospital Municipal Doutor Carmino Cariccho em 2014, especializada UTI Neonatal e UTI Pediátrica pela Faculdade IBCMED em 2020. Atualmente está em andamento o MBA em Gestão Hospitalar pela FGV. Além do atendimento presencial, é umas das idealizadora do curso online “Papa sem Neura” em parceria com Nutricionista.
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