De minha sala vejo lá fora,
Sentado no sofá a torre da matriz.
Estico as pernas no aparador,
Sensação do dever cumprido
No fim do dia amanhecido
Ali mesmo dever e prazer
De escrever e pensar
Na tranquilidade da casa.
Espero que o momento
Traga as palavras,
Sensações que depois entendo
Nas mesmas letras.
Assim o tempo repete
O desejo continuado
Ousadia e frescor
De algo novo apreciado.
Assim acontece no sofá da sala,
Lá fora a torre da matriz
Iluminada e sempre ali
Como quem espera
Que alguém distante dela
Desperte seu olhar,
Como quem espera
Apenas estar ali diante dela.
Facebook
Twitter
Google+
YouTube