O vereador Robson Magela (PRB) falou sobre a falta do soro antiofídico em Araxá ao usar a tribuna na reunião ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira, 21 de novembro. Uma menina picada por uma cobra cascavel teve que ser transferida para Uberaba para receber o soro. Robson também falou sobre a denúncia que recebeu sobre cartórios que estariam fazendo exigências ilegais para reconhecimento de firma.
O parlamentar relatou que no último fim de semana uma menina foi picada por uma cobra cascavel na zona rural e como Araxá não o soro antiofídico ela teve que ser encaminhada para Uberaba. Após tomar o soro, a menina ainda teve que realizar uma transfusão de sangue. Ela está internada em Uberaba se recuperando.
“É inadmissível que uma menina picada por uma cobra cascavel tenha que percorrer 118 km com o veneno se espalhando pelo sangue para conseguir o soro antiofídico. Essa é uma situação que nos deixa muito preocupado, afinal o tempo que se leva para a transferência pode ser fatal”, disse o vereador.
Robson contou que foi informado pela Secretaria Municipal de Saúde que a produção nacional do soro antiofídico caiu bastante. Os institutos não estão conseguindo produzir uma quantidade suficiente de soro para abastecer todas as cidades brasileiras e por isso apenas os municípios que são referência das suas macrorregiões, como Uberaba, estão recebendo o produto.
“Quem dera se esse país não tivesse políticos corruptos que desviam bilhões de reais, pois este dinheiro poderia ser investido na saúde pública para que não faltassem médicos, hospitais, remédios, exames, vacinas e soro antiofídico”, desabafou o parlamentar.
Denúncia contra cartórios
Robson também relatou que recebeu uma denúncia de que alguns cartórios de Araxá estão exigindo que as pessoas façam o cartão de assinaturas para reconhecer firma em documento, mesmo com a pessoa estando no local para provar que a assinatura é dela. Ele lembrou que um reconhecimento de firma custa pouco mais de R$ 6, enquanto que para fazer o cartão de assinatura é preciso pagar R$ 20.
O vereador entrou em contato com o Procon Araxá e foi informado que o órgão também recebeu a mesma denúncia. O Procon já enviou ofício para as autoridades competentes fazendo uma consulta sobre a legalidade dessa exigência dos cartórios. Robson informou que vai aguardar o ofício do Procon ser respondido.
Facebook
Twitter
Google+
YouTube