Guiado pelo tema “Educação, Literatura e Patrimônio”, o 11.º Festival Literário de Araxá –Fliaraxá – escolheu a poeta araxaense Líria Porto como autora homenageada local e também escolheu a jornalista e escritora Eliana Alves Cruz como Autora Homenageada. Elas participarão das atividades presenciais do Festival, que acontecerá de 5 a 9 de julho, no Estádio Municipal Fausto Alvim, localizado no centro de Araxá. A estrutura do evento inclui uma enorme livraria, três auditórios para debates e apresentações artísticas, espaço para crianças, área de gastronomia e palco para atrações musicais.
Líria Porto nasceu em Araguari, no interior de Minas Gerais, em 1945. Sua bibliografia é composta pelas obras “Borboleta desfolhada” e “De lua” (Portugal, 2009), “Asa de passarinho” (Editora Lê, 2014), “Garimpo” (Editora Lê, 2014, com o qual foi finalista do prêmio Jabuti em 2015), “Cadela prateada” (Editora Phenalux, 2017), “Olho nu” (Editora Patuá, 2018), “Nem cai nem haicai” (editado manualmente pela Imagística Encadernadora).
Participou de algumas antologias, entre elas “Dedo de moça”, e da coleção “Leve um livro” com “Para compensar a força bruta”. É autora do blogue Tanto Mar e tem publicações em jornais, revistas e sites. Seu livro “Sem pecado não tem salvação” (editora Miguilim, 2023), será lançado no 11.º Fliaraxá.
Vencedora do Prêmio Jabuti, em 2022, com seu livro “A vestida”, a carioca Eliana Alves Cruz é uma das mais destacadas escritoras brasileiras contemporâneas. Sua obra literária, que transita por diferentes gêneros como romance e conto, é marcada por abordar a história e a cultura afro-brasileiras. Eliana faz uso da ficção – muitas vezes embasada em fatos históricos – para falar sobre assuntos como racismo, desigualdade social, discriminação e pobreza. Ela é autora dos livros “Água de barrela” (2016); “O crime do Cais do Valongo” (2018); “Solitária” (2022); e “Nada digo de ti, que em ti não veja” (2020); além de coautora de “Perdidas: histórias para crianças que não têm vez” (2017).
O Fliaraxá é apresentado pela CBMM, com patrocínio do Itaú e da Cemig, via Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com apoio da TV Integração, Prefeitura Municipal de Araxá, Fundação Calmon Barreto, Câmara Municipal de Araxá, Academia Araxaense de Letras, Condor Eventos, Goethe-Institut e Sesc.
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