O dia 23 de novembro foi escolhido para lembrar o Combate Nacional ao Câncer Infantil. As chances de cura para as crianças e adolescentes diagnosticadas no início da doença chegam a 80%. Contudo, a falta de informação sobre o desenvolvimento do câncer infantil é um dos principais vilões para o tratamento desses pacientes.
Em muitos casos, os sintomas são semelhantes aos de doenças comuns, como vômitos, dores de cabeça, perda de equilíbrio, dificuldade de visão, dores nos ossos e aparecimento de nódulos. Os tumores atingem sobretudo pacientes com idades entre 0 e 14 anos. Não raro, eles apresentam também palidez, inchaços e hematomas. Por isso, as consultas clínicas regulares ao pediatra são essenciais para identificar problemas.
Em crianças e adolescentes, os casos mais comuns são as leucemias, que afetam a medula e representam até 35% dos casos de câncer infantil; e tumores no Sistema Nervoso Central, que somam 26% dos casos, principalmente aos 10 anos de idade. Portanto, ao contrário do que ocorre com adultos, cujos tumores aparecem em células epiteliais, nas crianças o sistema sanguíneo é o mais vulnerável.
Nos adultos, os maus hábitos de vida, como fumo, sedentarismo e ingestão de álcool estão diretamente relacionados ao surgimento do câncer. Já nos mais jovens, os tumores evoluem em células embrionárias e alteram o próprio gene delas ao se multiplicarem de modo desordenado.
Por ano, são registrados em média 9 mil novos diagnósticos de câncer infantil. Para este ano, a estimativa é de 12,6 mil casos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer infantil corresponde a até 4% dos tumores malignos na população em geral e representa a principal causa de morte entre jovens de 1 a 19 anos.
Esses pacientes são tratados com sessões de quimioterapia ou radioterapia em Centros Especializados em Atendimento Infantil, onde convivem com outras crianças. Em alguns casos, também são indicados o transplante de medula óssea ou a imunoterapia.
Equipes multidisciplinares que contam com oncologistas, patologistas, cirurgiões, psicólogos, pediatras, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais ajudam na recuperação do paciente e no apoio à família.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Instituto OncoGuia, Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde
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