“Queria dizer, primeiramente, que tudo isso é feito pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Essa lei que foi tão amaldiçoada nesses últimos quatro anos e que precisa ser resgatada. Eu sou do tempo em que a gente pedia patrocínio sem a Lei Rouanet, e todo mundo achava que eu era louco. Eu continuei louco pelo caminho, mas foi através da Lei Rouanet que consegui realizar esses festivais literários, o “Sempre um Papo”, e todas as outras ações de incentivo ao hábito da leitura ao longo desses quase quarenta anos.
Quero dizer que está dada a partida para o próximo Fliaraxá, e pretendo realizá-lo também em julho, nessa mesma época. Gostei dessa história de festival de inverno, me lembra o Festival de Inverno da UFMG. Ele marcou as nossas vidas e a dos mineiros que dele participaram, por volta de 1978. É daí que eu busquei inspiração para fazer essa fusão de todas as artes, com foco na literatura.
Em segundo lugar, é isso que me interessa na vida: fazer festivais, eventos, feiras, lançamentos de livros e debates associados ao autor brasileiro, ao autor nacional. É a eles que dedico meu trabalho e minha vida.”
O Fliaraxá é apresentado pela CBMM, com patrocínio do Itaú e da Cemig, via Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com apoio da TV Integração, Prefeitura Municipal de Araxá, Fundação Calmon Barreto, Câmara Municipal de Araxá, Academia Araxaense de Letras, Condor Eventos, Vale Sul / Goethe-Institut, Instituto Terra e Sesc.
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