Nesta semana, a Aneel também anunciou redução das tarifas da Cemig, que passam a valer a partir deste domingo.
A Agência de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, na tarde desta sexta-feira (26/5), que a bandeira tarifária para o mês de junho será verde. Dessa forma, as contas de energia dos consumidores brasileiros não terão a indicação dos custos da energia proveniente da utilização das usinas térmicas.
Segundo a Aneel, os fatores que contribuíram para o retorno da bandeira verde foram a maior afluência das vazões que chegaram aos reservatórios das hidrelétricas em maio de 2017 e a perspectiva de redução do consumo de energia elétrica. Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara é de R$ 155,85/MWh, o que indica bandeira verde.
De acordo com Ronaldo Gomes de Abreu, superintendente de Regulação Econômico-Financeira da Cemig, apesar da boa notícia, a população não deve descuidar e parar de economizar energia. “A aplicação da bandeira verde representa, sem dúvida, um alívio para o bolso da população e para o sistema elétrico nacional, mas o sistema de bandeiras tarifárias é uma inovação importante implantada pela Aneel e que sinaliza para os consumidores quais são as condições de geração e, atualmente, elas são favoráveis”, diz o superintendente.
Nesta semana, a Aneel também foi anunciada a redução tarifária de 6,03% para os clientes residenciais da Cemig. A nova tarifa passa a valer a partir deste domingo (28/5). O órgão regulador do sistema elétrico, ainda definiu em 5,82% o índice de redução da tarifa para os clientes do grupo B (baixa tensão), e em 21,04% para os clientes do grupo A (média e alta tensão), o que significa redução média de 10,66%, se consideradas todas as classes de consumo.
Bandeiras tarifárias
Apesar da redução das tarifas na área de concessão da Cemig, os consumidores devem ficar atentos ao uso racional da energia. Nos últimos anos, o Brasil enfrenta uma das piores condições hidrológicas já registrada na história, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem utilizado as usinas térmicas para atender à demanda de energia no país.
Dessa forma, o governo federal decidiu implantar, há dois anos, o sistema de bandeiras tarifárias para sinalizar se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, especialmente no caso de acionamento das usinas térmicas, que têm o custo de produção mais elevado.
Há três bandeiras: verde, amarela e vermelha. As cores representam a situação da geração de energia no momento, e podem gerar acréscimo de valor nas faturas.
A bandeira verde indica que não há cobrança extra. Na amarela, o valor acrescido será de R$ 0,020 por kW/h consumido. Na vermelha, que tem dois patamares, há o acréscimo de R$ 0,030 no patamar 1 e de R$ 0,035 no patamar 2.
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