Na ocasião, foi apresentada a síntese do diagnóstico de levantamento de dados feito ao longo dos últimos 10 meses de trabalho pela equipe técnica formada pelo Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) e a empresa licitada para realizar a revisão, a DRZ Geotecnologia e Consultoria. O momento também foi de receber as demandas do público.
Entre os principais apontamentos está a questão da mobilidade urbana e a necessidade de legislação mais moderna e compatível com as atuais necessidades do município.
“Essas demandas tragas pela população irão compor o diagnóstico que irá nortear a produção de soluções para o desenvolvimento de Araxá. Esta é a próxima etapa”, diz o coordenador técnico Henrique Ferrarini.
O Plano Diretor disciplina o desenvolvimento e expansão urbana nos aspectos econômicos, físicos, ambientais e sociais, visando obter melhoria da qualidade de vida da comunidade local. A última revisão do Plano Diretor de Araxá foi em 2011. Ela também contempla as regras urbanísticas vigentes, como a Lei de Escalonamento Urbano, Lei de Uso e Ocupação do Solo de Araxá, Lei de Parcelamento do Solo, Lei de Edificações e Código de Posturas.
O superintendente do IPDSA, Ney Dutra, destaca a participação popular como decisiva para a revisão do Plano Diretor. “Nós não podemos definir nada sem a ajuda da comunidade, visto que o resultado desse trabalho irá impactar diretamente a vida de cada cidadão”, explica.
Para o empresário Tom Rios, a revisão do Plano Diretor se faz necessária no momento atual, visto o cenário de desenvolvimento econômico na cidade. “Nós estamos em um momento ímpar aqui no município, com indústrias vindo para cá. E esse plano diretor hoje revisado e estruturado vai direcionar esse crescimento de forma sustentável para que a cidade decole de uma só vez “, relata.
O comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Thiago Augusto Pereira, acrescenta que o Plano Diretor vai contemplar também o conceito de cidade resiliente. “Isso significa a cidade estar preparada para um eventual desastre natural. E ainda que Araxá não apresente histórico desse tipo, o crescimento da cidade, com mais áreas impermeabilizadas e as mudanças climáticas podem criar um novo cenário para Araxá no futuro, que devemos estar preparados”, diz.
O coordenador regional do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e presidente do Conselho Municipal de Defesa, Conservação e Desenvolvimento do Meio Ambiente (Codema) de Araxá, Giovani Marcos Leonel, destaca a importância da participação popular. “É o momento que a sociedade teve o conhecimento do trabalho que está sendo feito e oportunidade de se manifestar no processo, afinal, é a participação popular que traz a realidade da cidade”, destaca.
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