Esse total inclui benefícios concedidos à pós-graduação, Universidade Aberta do Brasil, graduação e formação de professores
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mantém cerca de 160 mil bolsas, incluídos os programas institucionais, os estratégicos induzidos, as demandas sociais, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e os Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Residência Pedagógica.
“São dados que impressionam e, ao mesmo tempo, trazem uma grande responsabilidade”, observa o presidente da Capes, Benedito Aguiar. Só para a pós-graduação são 88.837 da demanda social e 5.974 advindas dos programas estratégicos induzidos. “A Capes financia quase um terço dos cerca de 300 mil alunos matriculados na pós-graduação.” Os dados foram apresentados no 44º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), que vai até 11 de dezembro.
Entre as áreas do conhecimento, as Ciências Humanas têm o maior número de bolsas: 13.349. Somadas com as Ciências Sociais Aplicadas (8.367), a quantidade fica ainda mais relevante.
Ciência em evidência
A Covid-19 colocou a ciência em maior evidência, de acordo com Benedito Aguiar. Há uma ação global de combate ao novo coronavírus, para enfrentar a disseminação da doença.
A principal contribuição da Capes é o Programa de Combate a Epidemias. Cerca de 1.300 pesquisadores se envolveram na iniciativa, 109 projetos foram aprovados e R$ 200 milhões serão investidos em quatro anos. “Nunca a ciência foi tão evidenciada no nosso país, por causa da necessidade de entender e combater a Covid-19”, explica o presidente da Capes.
Para mitigar os prejuízos, a Capes prorrogou bolsas por até seis meses. A medida beneficiou cerca de 30 mil pesquisadores. A entidade também facilitou o regresso de bolsistas que estavam no exterior e mantém o acompanhamento enquanto durar a atual crise.
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