Caso Túlio Maneira: homem que matou assessor político vai a 3º julgamento em Araxá
Denílson Fagundes Bento é julgado nesta sexta-feira (26) por crime cometido em 2012. As duas primeiras sessões, realizadas em 2014 e em maio deste ano, foram anuladas.
Ocorre nesta sexta-feira (26) o julgamento de Denilson Fagundes Bento, acusado de matar o assessor político Túlio Madeira, no ano de 2012, em Araxá. Esse é o terceiro júri sobre o caso.
O acusado foi julgado pela primeira vez em 2014, mas a decisão foi anulada pelo Superior Tribunal Federal (STF), que determinou a realização de uma nova sessão. No dia 6 de maio deste ano, a audiência chegou a ser iniciada, mas um jurado disse que conhecia a família, e o juiz da Vara Criminal, Renato Zupo, decidiu dissolver o conselho de sentença.
Denilson Fagundes Bento é acusado de ter planejado o crime dois anos antes de executá-lo, tendo como motivação importunações sofridas pela irmã. A vítima foi assassinada com cinco tiros ao chegar em casa, após deixar o carro na garagem. O corpo foi encontrado por um dos irmãos.
Em 2012, Maneira atuava como radialista e assessor de comunicação da Prefeitura.
Investigação
Seis meses após a morte de Túlio, a Polícia Civil chegou até Denilson, que, na época, estava com 36 anos. Ainda segundo a polícia, ele planejou o crime dois anos antes de executá-lo, já que em 2010 a irmã havia reclamado de importunações por parte de Túlio, colega de trabalho dela.
Na época, o então delegado Regional Heli Andrade disse que foram comprovadas diversas ligações do assessor para a irmã de Denilson, à noite, não compatíveis com o horário de trabalho dos dois.
A confirmação de alguns detalhes do homicídio vieram por meio de um companheiro de cela do suspeito e de ligações rastreadas no período. Denilson foi indiciado pelo crime de homicídio.
Absolvição e revogação
Denilson foi a julgamento em 2014, na época a Justiça decidiu absolver o réu. Em seguida, o Ministério Público protocolou um recurso pedindo a anulação do julgamento. O promotor criminal da época, Genebaldo Borges, alegou que houve contradição nas respostas dos jurados.
Diante disso, a justiça atendeu ao pedido do MP e, em novembro de 2015, revogou a absolvição concedida a Denilson. Com isso, ele voltou a ser réu do caso.
fonte: G1
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