ALMG – Crise Climática – Fase 2
CEMIG E FIEMG firmam acordo para redução de custos na indústria
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CEMIG E FIEMG firmam acordo para redução de custos na indústria

CEMIG E FIEMG firmam acordo para redução de custos na indústria

Iniciativa trará aumento da competitividade para a indústria, além de benefícios ambientais, por meio de matrizes limpas e renováveis

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) assinaram, no dia 17/12, um memorando de entendimento com o objetivo de estabelecer uma cooperação comercial, buscando a redução de custos para aumentar a competitividade da indústria mineira por meio do desenvolvimento do mercado de geração distribuída no estado. O evento, realizado na sede da federação em Belo Horizonte, contou com a presença dos presidentes da Cemig, Bernardo Alvarenga, da FIEMG, Flávio Roscoe Nogueira, e da Cemig GD, Tarcísio Andrade Neves, e do diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo.

Líder nacional de conexões em geração distribuída, a Cemig, por meio de sua subsidiária integral Cemig Geração Distribuída (Cemig GD), desenvolverá usinas de geração distribuída para clientes atendidos em baixa tensão como comércios e pequenas indústrias, em especial as indústrias mineira filiadas à FIEMG, proporcionando benefícios ambientais, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa, além de contribuir com a redução dos custos de energia atuais, para o desenvolvimento sustentável e o aumento da competitividade da indústria mineira.

A FIEMG representa as indústrias do estado, atuando na defesa de seus interesses local e nacionalmente, contribuindo com o desenvolvimento sustentável e a competitividade das indústrias instaladas em Minas Gerais. O presidente da entidade, Flávio Roscoe, enalteceu a iniciativa e comentou que o acordo entre a Cemig, a FIEMG e seus sindicatos pretende tornar a indústria mineira mais competitiva em vários aspectos.

“Essa ação tem como foco principal o desenvolvimento de Minas Gerais. Além do aspecto econômico, como, por exemplo, de geração de emprego e renda, tem também o potencial de redução dos custos com energia para nossas indústrias em torno de 15% sem necessidade de investimento pelas empresas, o que aumenta sua competitividade e incentiva o mercado de geração distribuída, propiciando a geração de energia limpa e sustentável”, enfatiza.

No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece que as fontes de geração distribuída devem ser renováveis, tais como painéis fotovoltaicos e geradores hidráulicos e eólicos, dentre outras fontes, possibilitando ao consumidor gerar sua própria energia elétrica (conhecido como “prosumidor” – produtor + consumidor), inclusive por meio de união de diversos interessados em consórcios, cooperativas ou condomínios.

O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, salientou as vantagens e benefícios da geração distribuída, de acordo com a resolução 482/2012 da Aneel. “Os clientes de alta tensão podem comprar no mercado livre, enquanto os clientes de baixa tensão só podem receber energia da distribuidora, agora toda empresa ou pessoa física pode deixar de ser um simples consumidor e pode ser um gerador, mas não é um gerador clássico. Ele compensa o seu próprio consumo e, eventualmente, constitui créditos para consumos futuros”, destacou.

Para impulsionar essa tecnologia, o governo de Minas Gerais sancionou, em julho do ano passado, a Lei 21.713, que estimula a produção e a comercialização dessa energia no Estado a estabelecimentos com atividade de geração, transmissão ou comercialização de energia solar. A nova norma amplia para 20 anos o prazo para a concessão de créditos de ICMS relativos à aquisição de energia solar produzida no Estado. Esse é um importante incentivo ao desenvolvimento da energia solar fotovoltaica.

Mercado atual
A Cemig é a maior empresa do país em números de conexão de mini e microgeração, com 8.527 ligações. A área de concessão da companhia possui 142 MW de potência instalada em geração distribuída, 24% do total do Brasil (592 MW, mais do que uma Usina de Nova Ponte em capacidade).

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