O faveiro-de-wilson é uma árvore típica da região Central de Minas Gerais, que se encontra em perigo de extinção
A Cemig, em parceria com a Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (FZB-BH) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), realizou, esta semana, o Dia de Campo Faveiro-de-Wilson, no campus da UniverCemig, em Sete Lagoas (MG). O faveiro-de-wilson é uma árvore típica da região Central de Minas Gerais, que se encontra em perigo de extinção e requer ações de conservação urgentes para a sua sobrevivência. Atualmente, essa espécie possui apenas 246 indivíduos conhecidos no país.
Pedro Mendes Castro, engenheiro de meio ambiente da Cemig, destaca que o evento teve o objetivo de difundir boas práticas do manejo da vegetação e a importância da harmonização entre a rede e espécies arbóreas, nesse caso o faveiro-de-wilson. O primeiro dia de evento foi direcionado aos empregados e prestadores de serviços da Cemig, que lidam diariamente com projeto de linhas e redes e manutenção de faixas de passagem. Já o segundo dia, foi direcionado para estudantes, professores e profissionais do Instituto Estadual de Florestas e de Organizações Não Governamentais (ONGs).
De acordo com Fernando Fernandes, engenheiro florestal da FZB-BH e coordenador do programa de conservação do faveiro-de-wilson no Jardim Botânico de BH, essa foi uma oportunidade de disseminar e conscientizar parceiros sobre a importância da preservação da espécie e do seu habitat, que são áreas de transição do cerrado para a mata atlântica.
Risco de extinção
O faveiro-de-wilson chegou próximo à extinção devido à destruição das matas e expansão das cidades. Por ser considerada uma árvore rara e estar ameaçada, a espécie não pode ser cortada e é legalmente protegido pelo Decreto nº 43.904/MG, de 2004. Segundo Fernandes, foi criado também um Plano de Ação Nacional para conservação do faveiro-de-wilson. O material é direcionado principalmente para essa espécie, contudo as ações de conservação relacionadas ao seu hábitat poderão beneficiar outras 28 espécies ameaçadas de extinção e 13 quase ameaçadas.
A Cemig, em parceria com a Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (FZB-BH) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), lutam pela preservação do faveiro de wilson.
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