Quem pendura a moldura vazia de um quadro em uma parede e se põe diante dela em profunda reverência como se uma obra de arte estivesse lá para ser vista? Loucura, não é?
Pois é isso que fazemos quando identificamos a nós mesmos, e as outras pessoas, como um corpo, como um título acadêmico ou um cargo profissional. Quanto sofrimento por causa desta ilusão!
O corpo e outras aparências são apenas um tipo de moldura da nossa essência. Uma moldura tem algum valor na medida em que destaca a obra, mas, em si, não representa nada.
Nunca houve um tempo, como agora, em que os dotes físicos, a fama, o status e o poder aquisitivo fossem tão valorizados! A libertação dessaditadura da aparência passa por des-cobrir a obra-prima única que somos, a manisfetação individualizada da Consciência Divina.
Lembra do Pequeno Príncipe? “O essencial é invisível aos olhos.”
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