A Distrofia Muscular de DUCHENNE é uma doença genética de caráter recessivo, degenerativa e incapacitante. Somente meninos desenvolvem essa enfermidade, que se caracteriza pela ausência de uma proteína essencial para a integridade do músculo, o qual vai se degenerando progressivamente. A criança nasce normal, mas demora um pouco para andar. Entre 2 e 4 anos, ela cai muito; e, por volta dos 7 anos, não consegue, por exemplo, correr e subir escadas. Por volta dos 12 anos de idade, começa a perder a capacidade de andar. Ao longo de todo esse período, ocorrem contraturas nas articulações. O quadro vai se agravando; comprometendo toda a musculatura esquelética, até surgirem problemas cardíacos e respiratórios; estes últimos, em virtude das alterações, ocorridas no músculo do diafragma; mas, não porque os pulmões estejam afetados.
O tratamento precoce é realizado com corticoides que ajudam a diminuir o processo inflamatório do músculo. A Fisioterapia e a Hidroterapia, também, são recursos importantes a fim de controlar a progressão da doença.
Com o objetivo de divulgar informações sobre a Distrofia Muscular de DUCHENNE, desde a sua identificação até às orientações sobre o diagnóstico e tratamento, foi realizada no UNIARAXÁ, no último dia 21/02, a palestra “Distrofia Muscular de DUCHENNE – Saiba Identificar”. A palestra foi promovida por meio de parceria entre o Centro Universitário e a FADA – Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá. Na oportunidade, Alunos e Profissionais das mais diferentes especialidades construíram conhecimentos, relacionados à doença e serão agora multiplicadores dessas informações.
A palestra foi realizada pela Fisioterapeuta Vanessa Adeodato, que faz parte do CADU – Centro de Apoio à DUCHENNE. O CADU é um exclusivo Programa da PTC Therapeutics para apoio aos pacientes com Distrofia Muscular de DUCHENNE. O principal objetivo do Centro é apoiar os pacientes e proporcionar orientações e serviços que mantenham a qualidade e a adesão ao tratamento prescrito. Por meio de um canal de relacionamento exclusivo, os seus pacientes podem contar com uma equipe especializada para o seu atendimento.
Para o Coordenador do Curso de Fisioterapia do UNIARAXÁ, Professor Anderson Santos, esse tipo de evento é de crucial importância para a prática clínica e em trabalhos científicos. “O Curso de Fisioterapia levou Alunos, Professores e Profissionais da Fisioterapia a participarem e debaterem sobre essa doença, bem como as suas repercussões e seu tratamento. Esse ambiente favoreceu a troca de informações e de experiências, as quais serão de extrema relevância na prática clínica e nos futuros trabalhos científicos”, destaca o Professor Anderson Santos.
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