Na terça-feira (19), a vereadora Fernanda Castelha (PSL) fez uso da tribuna na Câmara Legislativa de Araxá pela primeira vez no ano de 2019. Além de levar os pedidos da população que foram direcionados às respectivas Secretarias, a parlamentar ainda abordou diversos assuntos, dentre eles os baixos salários recebidos por alguns profissionais da saúde municipal.
Técnicos de enfermagem recebem 1 salário mínimo
Já no início deste ano, a parlamentar recebeu apelos de técnicos de enfermagem, que têm contrato por tempo indeterminado, protestando contra a remuneração defasada e, segundo a categoria, não tem reajustes há 10 anos. Os técnicos que atuam no ESF (Estratégia da Saúde da Família) e do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) recebem hoje o salário-base que é de R$ 954, mais um adicional de insalubridade de R$ 190 (os técnicos da UPA – Unidade de Pronto Atendimento – ainda recebem um adicional de emergência). Juntamente com os descontos, o salário líquido fica em R$ 1053,22. Há relatos de funcionários da Prefeitura que estão no cargo há mais de 8 anos e, mesmo com o longo tempo de serviço, os salários permanecem congelados.
A vereadora Fernanda Castelha demonstrou sua indignação e se solidarizou com a categoria da saúde. “É um absurdo que um profissional que lida diariamente com a vida das pessoas, que tem enormes responsabilidades e está em contato direto com todos os tipos de doenças, ganhe um salário mínimo, com jornadas de até 8 horas diárias”, disse.
Durante a reunião, a parlamentar ainda contou com apoio dos vereadores Raphael Rios e Zezinho da Aserpa, que endossaram sua cobrança em favor dos técnicos de enfermagem. Fernanda cobrou das autoridades municipais uma reavaliação das políticas salariais para que proporcionem aumento justo para a categoria, fator essencial para a qualidade do serviço de saúde prestado em Araxá.
Prodevida
A vereadora Fernanda Castelha participou de reunião organizada pelo Ministério Público de Minas Gerais para apresentação do “Programa de Defesa da Vide a Animal” (PRODEVIDA). O encontro aconteceu em Araxá e reuniu a AMVALE (Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande), a AMPLA (Associação dos Municípios da Microrregião do Planalto de Araxá), promotores e autoridades das cidades regionais. O objetivo do Ministério Público é que as cidades que compõem as associações possam cumprir o que está previsto em leis federal e estadual, enquadrando-se em normas e critérios técnicos para o controle populacional de cães e gatos na área urbana. O Ministério Público propõe a aquisição de um ônibus adaptado, “Castra Móvel”, que será utilizado de maneira compartilhada e percorrerá as cidades da microrregião realizando o procedimento de esterilização de cães e gatos.
Proibição de cães no Parque do Cristo
A vereadora Fernanda Castelha expressou descontentamento com a proibição da entrada de animais de estimação no Parque do Cristo. A medida restritiva imposta pela Prefeitura é justificada por ocorrências com animais de grande porte, sem coleira e sem focinheira, e também pela falta de asseio de alguns donos, que não recolhem as fezes de seus cães. Em seu pronunciamento, Fernanda concordou que as regras de segurança e limpeza devem ser seguidas pelos responsáveis que desejam passear com seus animais em um espaço público, e, caso não cumpram as normas, que aplique-se as leis. A vereadora sugeriu que a Prefeitura invista em campanhas de conscientização ambiental, orientando a população e ensinando as boas maneiras para convivência em um ambiente compartilhado.
Indicações:
. Manutenção periódica, limpeza e capina da área de responsabilidade do Município de Araxá, localizado no bairro Santa Rita II, no cruzamento da rua Jairo Fiuza Lemos com a rua Sebastião Martins e adjacências, e entre as ruas Dr. Pedro de Paulo Lemos, rua Josefa Pereira e rua Alcino Rosa dos Santos.
. Recapeamento asfáltico na rua Ademir Gualter Souza, na altura no número 75, bairro Ana Antônia.
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