Conhecida desde os tempos bíblicos como lepra, a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que, desde aquela época, é alvo de preconceito. Mas, hoje, ela tem cura e o tratamento é gratuito. Com isso, a Prefeitura de Araxá está trabalhando a conscientização sobre a hanseníase com o Janeiro Roxo.
De acordo com a enfermeira referência técnica no tratamento de hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Natália Rios, a principal dica é a pessoa ficar atenta ao próprio corpo. Segundo ela, a hanseníase se dá por meio de algumas manchas em várias formatos que podem ser esbranquiçadas, algumas um pouco avermelhadas, sem delimitações e, em casos mais graves, em alto relevo. “O grande diferencial é que, com o tempo, essas manchas perdem a sensibilidade”, explica.
Se a pessoa tiver alguma suspeita, deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência. “Lá ela passa por uma triagem com a equipe de enfermagem e depois é encaminhada ao médico que fará o exame clínico. Confirmado o diagnóstico, o paciente logo inicia o tratamento que é oferecido gratuitamente através do SUS (Sistema Único de Saúde)”, explica.
A doença só é transmitida pelo contato íntimo prolongado, como a convivência com familiares. O tratamento dura em média seis meses até que o paciente esteja curado. “É uma enfermidade que acomete os nervos periféricos, e se não houver o tratamento a pessoa pode ficar totalmente debilitada”, alerta.
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