Com o investimento em políticas públicas de geração de emprego/renda e qualificação profissional, Governo do Estado mantém percentual de desocupação de MG abaixo da média nacional
Minas Gerais tem a menor taxa de desocupação do Sudeste. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada neste mês de maio. Em comparação com Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, o estado mineiro tem os menores números de desemprego, ficando também abaixo da média nacional.
Trilhas de Futuro
O projeto do Governo de Minas – que disponibiliza cursos técnicos gratuitos em instituições públicas ou privadas em diversas regiões mineiras – já forneceu mais de cem mil vagas para estudantes. A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), Izabella Cavalcante Martins, vê o programa como um aliado contra o desemprego no estado.
“O Trilhas de Futuro colabora com a diminuição do desemprego à medida que promove a capacitação e a formação de muitos jovens, tanto estudantes do ensino médio quanto aqueles que já saíram desta etapa, que tenham interesse em se especializar em alguma área, considerando a oferta de diversos cursos diferentes, em diversas áreas, e que atendem o estado todo”, salienta a subsecretária.
Além do Trilhas de Futuro, a SEE-MG tem outras políticas públicas que proporcionam formação qualificada, possibilitando que estudantes busquem melhores empregos, com melhores valores salariais. A subsecretária lembra, também, que o Estado vive um momento de ampliação do parque tecnológico de diversas empresas e oportunidades que vão sendo adicionadas à economia local.
“A Secretaria de Educação também disponibiliza cursos próprios da rede estadual. E, também, cursos oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que podem ser feitos tanto em formatos parciais como também por Formação Inicial e Continuada (FIC). Então, a gente consegue garantir a formação técnica e qualificação profissional para pessoas que já estejam também no mercado de trabalho”, ressalta.
Investimentos
A criação de emprego e renda para a população mineira é uma das principais preocupações do Governo de Minas. Dessa forma, o Estado tem investido em diversos projetos de geração de renda e emprego. Para o Sine, em 2023, está previsto incentivo de R$ 4,9 milhões para serviços do sistema, assim como para projetos que têm como objetivo a empregabilidade.
“No âmbito da inclusão produtiva, somente em 2023, está previsto um aporte de R$ 3,4 milhões destinados a projetos de geração de renda, como o Trajeto Moda, que visa qualificar mulheres socialmente vulneráveis para o mercado da moda. Há, ainda, o projeto Trajeto Renda, que nasceu com a missão de fortalecer o desenvolvimento produtivo de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade. Depois de quatro anos, possui bons resultados em 47 municípios de diversas regiões do estado. A expectativa é capacitar mais três mil pessoas, ainda este ano, em outros 26 municípios. Até o fim de 2023, o total investido no projeto chegará a R$ 6,19 milhões”, revela Amanda Carvalho.
A qualificação profissional, com cursos de capacitação, tem investimento previsto “de mais de R$ 10 milhões para a abertura de 4.250 vagas nas principais regiões do estado, com foco, principalmente, em públicos vulneráveis e em situação de pobreza e extrema pobreza”, explica a diretora da Sedese.
De acordo com a subsecretária Izabella Martins, a SEE-MG, considerando a ação de todos esses projetos, conjuntamente, tem um investimento, atualmente, de mais de R$ 1 bilhão, contando as três entradas do Trilhas de Futuro que já aconteceram. Ela relembra que os estudantes também recebem ajuda de custo para se manterem no curso.
“Hoje, a gente faz um investimento grande, que serve não apenas para esses estudantes que vão se formar, mas também considerando as instituições que são credenciadas e que têm, cada vez mais, ampliado a sua participação em diferentes localidades em Minas Gerais. Assim, além de garantir oportunidade de emprego para os estudantes que se formam, a gente garante também o aumento de empregos nessas instituições ofertantes, que também precisam ampliar o corpo técnico e de professores para organização e atendimento aos estudantes”, finaliza.
Facebook
Twitter
Google+
YouTube