A última mesa do primeiro dia do Festival começou com um exercício de meditação. O desejo da Monja é que todos estivessem presentes. O público de 750 pessoas, que lotou a Sala Minas Gerais, seguiu os ensinamentos e se pôs a ouvir. O livro escrito em parceria com Leandro Karnal, O inferno somos nós deu o primeiro norte à conversa. Não ficou apenas nele.
Para ela, a raiva, o ódio, o rancor e o desafeto são todas representações do inferno. Segundo Monja Coen, céu é quando somos capazes de nos relacionar com harmonia e respeito com tudo que existe. A partir disso, falou sobre relacionamentos interpessoais, sobre política e até sobre os haters da internet.
A necessidade de diálogo foi um dos pontos mais fortes abordados por ela. “Podemos pensar de forma diferente. É preciso dialogar sem insultar o outro. É preciso ouvir o outro para entender seu ponto de vista. Dialogar é isso”.
Para Monja Coen, estamos vivendo uma época de medo. Mas, segundo ela, quem conhece a si mesmo não ofende e nem é ofendido. “Minha proposta é que todos se conheçam com profundidade”.
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