Um Ipê amarelo será símbolo da campanha Setembro Amarelo na Câmara Municipal. As atividades, que fazem parte do calendário oficial do município desde o ano passado, após lei de autoria do vereador Raphael Rios, foram concluídas em 2018 com o plantio da árvore. A muda foi doada pela CBMM.
A Secretaria de Saúde, através do setor de Saúde Mental, realizou diversas atividades no mês. Em paralelo, o gabinete do vereador Raphael Rios e voluntários como psicólogos e psiquiatras ministraram palestras em escolas, especialmente direcionadas para o público jovem. Mais de 20 colégios receberam a ação, inclusive com direcionamento de atendimento para alunos que solicitaram ajuda.
O curso de psicologia do Uniaraxá também abraçou a causa.
Grande incentivadora da campanha Setembro Amarelo é Lígia Abadia de Souza, homenageada com o plantio do Ipê e a placa que tem os dizeres: “Setembro Amarelo: Homenagem do vereador Raphael Rios aos familiares de Lígia Abadia de Souza em memória de João Márcio de Souza Silva”.
Lígia conta que ficou sabendo da campanha Setembro Amarelo, por meio de um programa de TV e, desde então, quis implantar a campanha em Araxá. “No primeiro ano eu não consegui, mas continuei buscando e resolvi fazer sozinha, mesmo se não conseguisse apoio. De repente, o Raphael apareceu na minha vida, com uma imensa boa vontade, com garra pra trabalhar e me apoiou nesse projeto, que agora passei para as mãos dele e do Thiago Melo (psicólogo)”.
Engajada na causa e homenageada com o plantio do Ipê na Câmara Municipal, Lígia se emociona ao falar do ato. “O Ipê amarelo simboliza o Setembro Amarelo e eterniza a memória do meu filho João Márcio”, completa.
Raphael destaca a importância de Lígia e de outras famílias que sofreram a perda dos filhos para salvar outras vidas e reforça o trabalho do Setor de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde.
“É uma homenagem mais que justa à Lígia e seus familiares. Ela deu início a todo esse processo do Setembro Amarelo em Araxá. Com esse trabalho, buscamos colocar a saúde mental em evidência, oportunizar o diálogo e mostrar que quadros que levam ao suicídio podem ser revertidos. A Lígia passou por isso e hoje luta para que outras mães não sofram. Isso é muito bonito e nos traz um grande exemplo”, afirma Raphael.
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