Dione Rodrigues de Jesus, de 31 anos, foi morto no dia 27 de junho após suspeita de que ele teria furtado empresa onde trabalhava. Inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
Por TV Integração e g1 Triângulo e Alto Paranaíba — Araxá
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apurava o caso do trabalhador Dione Rodrigues de Jesus, de 31 anos, torturado e morto em Araxá no dia 27 de junho. O empresário Silvio Fernandes Machado e os funcionários Maicon Golveia e Regionei dos Santos foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima.
Maicon e Regionei confessaram a participação no crime e estão presos desde o dia 28 de junho. Já Silvio está preso desde 1º de julho, segundo a Polícia Civil. A motivação da tortura seguida de morte teria sido a suspeita de que Dione, que também era funcionário de Silvio, estaria furtando a empresa.
O inquérito foi encaminhado para a justiça para as demais providências. O g1 não conseguiu localizar a defesa dos três indiciados até a última atualização desta matéria.
Relembre o crime
Crime foi cometido dentro de um galpão em Araxá — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O crime foi registrado na madrugada do dia 27 de junho. Na ocasião, além de Dione, outra pessoa que estava com ele ficou ferida. De acordo com a Polícia Militar (PM), as duas vítimas foram espancadas e torturadas.
Os dois foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas Dione não resistiu. A outra vítima contou para a PM que eles foram abordados por três pessoas em um carro e levados para um galpão, onde foram torturados.
Ainda segundo os relatos à PM, a tortura foi através de choque com a rede elétrica. Durante o crime, os três suspeito da agressão questionaram sobre um carregador de bateria que teria sido furtado pelas vítimas.
O delegado da Polícia Civil, Vinícius Ramalho, explicou que a intenção dos três agressores era dar um “susto” nas vítimas.
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