A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, alerta a população araxaense sobre os cuidados, prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. Os profissionais reafirmam que a conscientização deve existir frequentemente e não apenas em períodos específicos ou chuvosos.
Como ações estratégicas para reduzir os focos do mosquito Aedes aegypti na cidade, a Prefeitura de Araxá apoia os trabalhos realizados sobre o tema para evitar a proliferação da dengue, como orientações e distribuição de panfletos em diferentes pontos da cidade, assim como palestras e ações educativas voltadas para crianças e adolescentes da Rede Pública de Ensino.
Além disso, visitas em moradias e mutirões de limpeza são realizados constantemente no município. O objetivo principal é bloquear a ação do mosquito e, consequentemente, a transmissão da doença.
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Não tem tratamento específico, causa sintomas como febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas e pode até matar. Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior e exige cuidados hospitalares. A zika e chikungunya, também transmitidas pelo Aedes, completam a lista das doenças virais mais comuns em ambientes urbanos.
Até o momento, o Município registrou 1.362 casos positivos de dengue em 2022, sendo que nas últimas quatro semanas foram registrados apenas seis casos. Em relação à febre chikungunya, foram registradas quatro notificações positivas da doença. Não há notificação de casos suspeitos do vírus zika até o momento.
Hoje, o município conta com 85 agentes de endemias em campo empenhados no trabalho de combate ao mosquito da dengue. Porém, a redução da proliferação do mosquito precisa estar associada à conscientização da população e pode ser alcançada através de atitudes individuais bem simples, vindas da própria população. É extremamente importante o envolvimento da sociedade no combate à doença e a reserva de um tempo para dedicar aos cuidados de seu domicílio e até da própria empresa.
Seguem algumas das importantes medidas de prevenção que devem ser adotadas e contribuem de forma significativa para o fim do Aedes aegypti:
• No caso de vasos de flores ou plantas: eliminar os pratos que ficam embaixo dos vasos, mantê-los sempre secos ou colocar areia entre o prato e o vaso enchendo até a borda;
• Os bebedouros de aves e animais devem ter sua água trocada pelo menos uma vez por semana, após serem lavados com escova;
• Pneus velhos devem ser guardados em locais cobertos, abrigados da chuva, ou entregues ao serviço da Zoonoses;
• As piscinas em uso devem ser tratadas com cloro e devem ser limpas uma vez por semana;
• Lagos, cascatas e espelhos de água decorativos necessitam ser mantidos sempre limpos;
• Deve-se retirar sempre a água das bandejas externas de geladeira e ar condicionado;
• Os cacos de vidro nos muros precisam ser quebrados ou vedados;
• Latas, garrafas de vidro ou de plástico, potes de iogurte, margarinas, maionese e calçados, devem ser colocados em sacos de lixo bem fechados para o recolhimento feito pelo serviço de limpeza urbana;
• Garrafas de vidro retornáveis ou de plástico que sejam úteis para o responsável do imóvel, devem estar secas e guardadas em locais cobertos;
• As caixas d’água e cisternas devem ser limpas a cada 6 meses e mantidas vedadas;
• As calhas devem ser mantidas limpas, desentupidas, e sem pontos de acúmulo de água.
De acordo com o biólogo da Vigilância Ambiental de Araxá, Fabrício de Ávila, a prevenção está em nossas mãos e é absolutamente possível eliminar os focos do mosquito transmissor, desde que cada um faça sua parte. “Mesmo com as arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos) estando sob controle, devemos sempre manter a vigilância e tomarmos as medidas necessárias para se evitar o contágio”, alerta.
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