O crescimento urbano desordenado é uma grande preocupação da atual gestão municipal. Com a finalidade de encontrar uma solução para esse problema, a Prefeitura Municipal de Araxá apresentou, nesta quarta-feira (3), proposta para criação do Comitê Integrado de Prevenção e Combate à Invasão de Áreas.
O prefeito Robson Magela destaca que o objetivo é unir forças envolvendo o Executivo, Legislativo, forças de segurança e demais órgãos para desenvolver e implantar projetos habitacionais voltados às necessidades da população de baixa renda, além de buscar uma solução para a atual situação de áreas invadidas na cidade.
“É uma situação que se arrasta há anos na cidade e que precisa de uma atenção o quanto antes. Entendemos que é preciso haver ações pontuais para cada situação, e essas decisões envolvem diretamente não só o Poder Executivo, como outras esferas do Poder Público”, afirma o prefeito.
Durante o encontro, o secretário municipal de Governo, vice-prefeito Mauro Chaves, apresentou um cronograma que envolve a participação dos órgãos participantes. “É de extrema importância unir forças para ações coordenadas que possam estipular metas e ir atrás de resultados a curto, médio e longo prazo”, acrescenta Mauro.
Um estudo coordenado pela Secretaria Municipal de Ação Social, em parceria com o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), apresentou um diagnóstico do perfil das famílias que moram nas áreas invadidas.
Conforme os dados, das 302 famílias que vivem em áreas invadidas, apenas 65 são araxaenses. Do total, 182 famílias vivem com menos de um salário mínimo. Ao todo, são 943 pessoas, sendo 564 adultos e 379 crianças. A maioria está desempregada.
De acordo com a secretária Cristiane Gonçalves Pereira, o estudo possibilita traçar ações estratégicas levando em conta a situação de cada família que será afetada pelo projeto. “O social sempre foi uma preocupação do prefeito Robson Magela. Este estudo vai nortear o trabalho que será desenvolvido, além de fundamentar a reintegração de posse e criar diretrizes para ocupação de espaços no município”, reforça.
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