Um solo fértil produz mais, garante o alimento na mesa do consumidor e o sustento principalmente do pequeno produtor rural que está passando dificuldades nesse período de pandemia. É com esse objetivo que a Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária vai reativar em Araxá o Projeto Calcário, aprovado pela Câmara Municipal nesta terça-feira.
A iniciativa vai distribuir cerca de 10 mil toneladas do insumo, beneficiando até 330 produtores instalados em uma área que supera os 3 mil hectares. Ao todo, a Prefeitura de Araxá investirá R$ 700 mil.
“A distribuição deste insumo já foi feita pelo Município no passado, mas acabou sendo abandonada ao longo dos anos. A retomada desse projeto vai de encontro a uma das propostas de governo do prefeito Robson Magela de dar amparo ao pequeno produtor rural, oferecendo condições para que tenha boa produtividade”, afirma o secretário Fárley Pereira de Aquino.
Conforme dados da Emater-MG, o município planta mais de 22 mil hectares de produtos como soja, sorgo, trigo, café e milho. Já o rebanho bovino, segundo números do IMA, contabiliza cerca de 114 mil animais. Porém, de acordo com laudo técnico, os solos do município apresentam reação ácida, com baixos teores de cálcio e de magnésio.
“Quando eleva o pH do solo com o uso de corretivo, promove o aumento da disponibilidade de alguns nutrientes e, consequentemente contribui para alavancar a produtividade e melhorar a pastagem”, explica o secretário.
Poderão ser enquadrados no projeto, pequenas propriedades rurais ou áreas arrendadas dentro do município de Araxá. Para participar, o interessado deve procurar a secretaria no Centro Administrativo (av. Rosália Isaura Araújo, 275) ou pelo telefone 3691-7041 para realizar o cadastro da propriedade.
No cadastro a pessoa vai informar características como atividade principal, tamanho da área, produção e se demanda o insumo. Em caso afirmativo, um técnico da secretaria fará uma análise do solo para identificar a quantidade de calcário que deverá ser aplicada por hectare.
O projeto limita a quantidade de 30 toneladas por produtor considerando a aplicação de 2 a 3 toneladas por hectare, conforme análise de solo. “Temos que fortalecer o produtor rural oferecendo subsídios para que aumente produtividade e receita. Esse resultado terá efeitos positivos na economia do município”, conclui Fárley.
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