Durante assembleia geral realizada ontem no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), trabalhadores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado em todo o Estado. O objetivo é reivindicar o fim do parcelamento dos salários e do 13º, cumprimento dos acordos assinados em 2015, pagamento do piso salarial e atendimento de qualidade pelo Ipsemg.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) em Uberaba, Maria Helena Gabriel, a greve iniciada ontem continua. “O governo não fez nenhuma proposta que atendesse à categoria, pelo contrário, apresentou propostas superfora do normal para a nossa compreensão. Por isso nós votamos pela continuidade da greve por tempo indeterminado. No próximo dia 15 nós retornaremos a Belo Horizonte, pois quem sabe até lá o governo já tenha tomado outra postura em relação ao acordo que ele fez conosco”, ressalta a coordenadora.
Maria Helena ressalta ainda que o governador Fernando Pimentel está mandando uma carta para a comunidade, informando que não tem condições de negociar, o que não será aceito pela categoria em hipótese alguma. Entre as propostas apresentadas pelo governo aos trabalhadores da Educação está o pagamento retroativo do piso salarial, referente a 2016, parcelado em oito vezes, o que, segundo Maria Helena Gabriel, não será aceito pelos professores. “Hoje nós começaremos o nosso programa de visitas às escolas convocando nossos colegas a vir para a luta, pois não é possível que um colega, ou seja, um professor que atua diariamente dentro da escola queira ficar sem o seu piso salarial. E dia 15 retornamos a Belo Horizonte para saber se avançaram as negociações do governo com a categoria”, frisa.
Fonte: Jornal Uberaba
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