A caótica situação de ruas e avenidas no escuro avança a cada dia mais rápido em Araxá. Este tema voltou a ser abordado pelo vereador Raphael Rios no uso da tribuna nesta terça-feira (8)
A população, que paga taxa de iluminação pública na conta de energia, continua sem resposta da Administração Municipal de até quando esse problema vai durar. Raphael Rios foi informado de que já são mais de 5 mil pontos sem iluminação.
“Desde o vencimento do contrato de serviço de substituição de lâmpadas queimadas, em janeiro, que estamos cobrando da prefeitura, e estamos sendo cobrados pela população cada vez mais porque o problema só aumenta, gerando insegurança e revolta. Araxá já está há mais de sete meses no escuro”, contestou o vereador.
No último contato com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, pouco antes da reunião ordinária da Câmara, foi relatado que Araxá está providenciado o atendimento de uma empresa que presta serviço em Araguari, por meio de adesão de ata de registro de preços de uma licitação que está vigente naquele município.
Este é um trâmite comum entre órgãos públicos para agilizar a prestação de serviço e depende da anuência do município que realizou a licitação e do prestador, o que, segundo a Prefeitura de Araxá, já está autorizado e em fase de documentação. No entanto, a previsão para que o atendimento possa ser restabelecido não foi informada.
O vereador Raphael Rios indagou o motivo de esperar esse tempo todo para que possa voltar com o atendimento, além de questionar o porquê a Prefeitura de Araxá não se estruturou desde que a manutenção deixou de ser realizada pela Cemig.
“Falaram que estão buscando uma adesão de ata, mas continuamos sem saber do retorno da manutenção. Enquanto o serviço era prestado pela Remo Engenharia, a cidade estava sendo bem atendida, o contrato estava sendo cumprido. Mas a prefeitura poderia ter se preparado para quando o serviço deixasse de acontecer, montar um estoque de lâmpadas, criar uma equipe de manutenção, adquirir um caminhão e outras medidas para que o problema não ocorresse durante um processo de uma nova licitação”, relatou o vereador.
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