Chefe do Executivo apresenta medidas prioritárias para o Estado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante Fórum dos Governadores
Após reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, na manhã desta quarta-feira (25/3), o governador Romeu Zema voltou a defender ações do governo federal para minimizar os impactos econômicos no país causados pelo coronavírus e pediu o apoio do Congresso nas pautas de interesse do Estado.
Os pedidos de Romeu Zema foram apresentados, nesta tarde, durante reunião por videoconferência do Fórum dos Governadores, que também contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Zema falou sobre os projetos prioritários defendidos por Minas Gerais para a evitar uma depressão na economia brasileira, além de garantir o máximo de empregos e renda para o trabalhador.
Além da discussão das medidas de prevenção à saúde, respeitando as determinações adotadas pelo governo e as da Organização Mundial de Saúde (OMS), o governador de Minas Gerais colocou como prioridade a aprovação, pelo Congresso, do projeto Mansueto, além da liberação dos recursos devidos ao Estado pela União, referentes à Lei Kandir.
“A principal questão é que nós estamos com uma luta dupla, contra o coronavírus e contra uma eventual depressão econômica. Temos a necessidade de que o governo e o Congresso capitaneiem essas causas. Nós já fizemos os cálculos e devemos ter uma queda de arrecadação de ICMS de R$ 7,5 bilhões em Minas Gerais”, afirmou o governador.
Preservação de empregos
Zema ainda defendeu o apoio do governo federal na criação de mecanismos que visem garantir a preservação do maior número de empregos e o auxílio às empresas.
“Também temos a preocupação em preservar empregos e empresas. Seria muito bem-vinda uma medida, como a que acontece em outros países, em que o governo auxiliasse, prioritariamente, as pequenas empresas, que em um momento como esse ficam quase com a sua vida inviável”, finalizou o governador.
O presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, reconheceu a importância dos governadores na definição das prioridades e do Congresso em agir para adotar medidas rápidas e objetivas para ajudar o país a sair da situação.
“O mais importante é sermos objetivos, resolver as situações de curto prazo, garantir emprego e renda para os mais pobres e condições para que os estados e municípios continuem funcionando”, disse o presidente da Câmara.
Crédito (fotos): Gil Leonardi / Imprensa MG
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