Apresentações de mais de 200 dançarinos movimentaram o Teatro CBMM durante o fim de semana
A 17ª edição do Festival de Dança Cinderella’s foi encerrada neste domingo (3), após sete sessões que destacaram o talento dos mais de 200 alunos do Centro de Danças Kathak e uma nova forma de se fazer este tipo de evento. Com uma estrutura inédita, que incluiu além de som e luz impecáveis, um grande painel de LED; o evento no Teatro CBMM – Centro Cultural do Uniaraxá é considerado um marco para este tipo de festival. “Ficamos muito felizes por trazer essa inovação. O resultado foi uma superprodução e esse é o novo para as escolas de dança. Trazer a tecnologia aliada às lindas apresentações que vimos aqui é um caminho sem volta”, aposta Ana Claudia Silva Fernandes (Santinha), diretora da companhia de dança.
O público notou de cara as mudanças e, antes de se surpreender com a dança, se impressionou com a estrutura montada também fora do teatro. Da área de alimentação ao painel realista do foyer, uma experiência inesquecível e encantadora. “Tudo muito lindo. Minha filha sempre gostou de danças e agora minha neta. A gente fica muito orgulhosa de ver as duas, mãe e filha, no palco. Um grande espetáculo”, diz Ana Lúcia Macêdo Donadelli.
Enquanto o público se preparava para as apresentações, a movimentação nos camarins e na coxia mostrava um momento único de interação entre alunos e professores. “É uma mistura de ansiedade para começar, de você ver o trabalho no palco, um trabalho que você preparou o ano todo. É ansiedade, nervosismo, mas no final é só orgulho e alegria”, conta o professor Valmir José dos Santos.
Neste ano, o festival de dança trouxe como tema “Cinderela”. A personagem do conto de fadas ganhou releituras para a dança. As apresentações, que foram desde o jazz e hip-hop até o ballet clássico, refletem uma abordagem eclética e envolvente. “É uma responsabilidade e um sonho interpretar uma princesa. Parece que a gente entra de verdade neste mundo mágico. É perfeito”, comenta emocionada a dançarina Maria Fernanda.
Além de proporcionar momentos inesquecíveis, o festival também ressalta o impacto da dança para quem vive ela ao longo de sua história. “A dança mudou tudo na minha vida. Às vezes a gente chega para fazer aula tão triste e depois da aula a gente se renova. É muito bom. A dança é vida”, diz a dançarina Yasmin de Castro Rosa Silva.
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