O verão – que começa na próxima quinta-feira (21) – promete ter um regime de chuva regular na maior parte do país, sem grandes extremos como secas ou enchentes.
A previsão é do meteorologista Luiz Cavalcanti, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Brasília. No Rio de Janeiro, o último domingo (17) da primavera foi de sol forte e céu limpo, o que levou milhares de pessoas às praias.
“A perspectiva é de muitas chuvas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e particularmente na Região Sul. É um período que, essencialmente, é muito chuvoso. Estamos com chuvas bem marcantes e a tendência é que o verão permaneça como está terminando a primavera, com muita chuva nessas regiões”, disse.
Segundo o meteorologista, o fenômeno conhecido como La Niña, quando ocorre o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, este ano é predominante, mas com pouca intensidade, o que deve contribuir para garantir uma normalidade climática no Brasil. Inclusive, haverá chuva no semi-árido do Nordeste, que sofre com seca há cinco anos.
“O La Niña tem se manifestado, mas com intensidade fraca, e a tendência é que neste verão seja o fenômeno predominante. Em função do La Niña, a gente prevê chuvas no semi-árido já a partir de dezembro. Já temos bastante chuvas no sul do Maranhão e do Piauí. Nas partes oeste e norte da Bahia e em algumas regiões do Ceará, Pernambuco e Paraíba já ocorreram chuvas. Isto é prenúncio de que teremos uma estação diferente do que foi nos últimos cinco anos, que foi de muito seca”, afirmou Cavalcanti.
Sul e Sudeste
Para a região sul, segundo ele, a tendência é que haja chuva dentro dos padrões normais, principalmente, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A exceção ficaria com algumas partes do Paraná, que podem apresentar menos chuva do que o normal. Quanto à Região Sudeste, o meteorologista prevê regime de chuva normal na maior parte, exceto em áreas de São Paulo e Minas Gerais. “Em algumas regiões, como o Estado do Rio de Janeiro, haverá chuva nos padrões normais e até acima disso. Mas na parte central do estado de São Paulo e no sul de Minas Gerais, as perspectivas indicam chuvas abaixo dos padrões normais”, destacou.
Fonte: Agência Brasil
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