Psicanalista Fabiano de Abreu ressalta a importância do convívio social para as relações humanas, sem deixar de lado a segurança e o bom-senso na hora de matar a saudade de familiares
Chegou o fim do ano. Festas de natal, réveillon, verão brasileiro e as férias escolares. Em 2020, um plus: pandemia de coronavírus. Ao fazer um balanço de tudo que passou e de tudo que ainda há de vir, surge a dúvida: será que ainda é possível viajar?
“Confesso que com essa onda de Covid19 pensei várias vezes antes de tomar uma decisão, mas, o que mais considerei, foi o fato de estar morando longe da minha família e ver como meus filhos estão sofrendo com a distância dos avós”, ponderou a digital influencer Layse Cohen. A carioca, que há um ano está morando em Tefé, no Amazonas, com marido e os filhos, de apenas 4 anos, sabe como a distância pode ser cruel.
“Já sofremos tanto psicologicamente com essa pandemia, que precisamos relaxar um pouco, espairecer e ter força para o próximo ano. Essa fase nos isolou do mundo, muita gente entrou em depressão, casais se separaram, entre tantas outras coisas ruins. Afinal, quem sabe viver isolado?” questionou.
A verdade é que ninguém sabe. O psicanalista e neurocientista Fabiano de Abreu ressaltou os efeitos nocivos do isolamento social para a construção da afetividade, da autoconfiança e do sentimento de coletividade.
“Somos seres sociáveis e precisamos estar em contato com outras pessoas. Claro, com a pandemia foi preciso distanciar, mas é possível, e necessário, suprir o isolamento quando possível. Quem tiver a oportunidade, se forma segura e consciente de ‘matar a saudade’, que o fala”, disse.
A influenciadora optou por priorizar a saúde mental e ir ver a família que está longe. “Não sei como tudo estará no ano que vem, se tudo irá melhorar tão rápido, mas uma coisa é certa: devemos cuidar não só da nossa saúde física, mas da mental também, pois ela é fundamental”, finaliza.
Créditos de: Divulgação / MF Press Global
Facebook
Twitter
Google+
YouTube