Em série de compromissos no Sul de Minas, dirigente também participou de um Congresso de Educação
O vice-governador Professor Mateus cumpriu agendas de trabalho em Poços de Caldas, no Sul de Minas, nesta terça-feira (6/6). Ele se reuniu com representantes dos setores produtivos da cidade e conversou com os vereadores da cidade para entender as demandas do município. Ainda na cidade, ele conheceu as instalações da fábrica da Ferrero, grande geradora de empregos da região e palestrou em um evento sobre o futuro da educação.
Durante o encontro com os setores produtivos, realizado no Palace Hotel, uma referência turística da cidade, o vice-governador reforçou a importância de estar próximo das cidades para atender as demandas da população.
“O governador Romeu Zema e eu não acreditamos na ideia de governar a partir de Belo Horizonte, sem o contato com todas as regiões do estado. Portanto, nós tentamos semanalmente estarmos no interior para podermos fazer contato, especialmente com os prefeitos e deputados da região. Isso faz parte de uma busca para entender o que é necessário em cada uma das áreas do estado”, explicou.
Professor Mateus está cumprindo série de agendas no Sul do estado. Ele já passou por Pouso Alegre, Ouro Fino, Jacutinga, Andradas e Poços de Caldas.
“Acho que, no Sul de Minas, nosso grande problema a ser resolvido é a infraestrutura rodoviária. As concessões são um ponto importante nisso, mas temos outras estradas que ainda não estão concedidas e que precisam de um estudo para encontrar soluções. Mas, em cada uma das cidades que visitamos, encontramos demandas específicas que precisam ser tratadas. Então, essas agendas são uma forma de manter mais proximidade e fazer com que o investimento do estado seja aplicado naquilo que importa e impacta positivamente a vida da população”, afirmou.
Diálogo com o município
Reforçando o compromisso de manter o diálogo com representantes dos municípios, o vice-governador se reuniu com os vereadores da cidade. Participaram os parlamentares: Douglas Eduardo de Souza, presidente da câmara; Kleber Silva; Silvio Assis; Lucas Arruda; Luzia Martins; Marcelo Heitor; Claudiney Marques; Flávio Togni de Lima e Silva; Wellington Guimarães e Regina Cioffi. Na sequência, o vice-governador discursou na abertura da sessão na Câmara Municipal de Poços de Caldas.
Turismo qualificado
O vice-governador ressaltou que a cidade de Poços de Caldas tem potencial para explorar ainda mais o turismo, qualificando mão de obra e investindo no setor. “É uma cidade que sempre traz uma necessidade de olhar para o turismo, pois é um município com maior quantidade de leitos de hospedagem e maior número de ocupação do estado. E vamos trabalhar para que a cidade seja qualificada para um turismo cada vez melhor. Temos o melhor queijo, o melhor vinho, o melhor azeite etc. Nós somos a França inserida no Sul de Minas, então temos condições de ter um turismo de valor mais agregado na região”, destacou.
Geração de emprego
Ainda na cidade, o vice-governador visitou a fábrica da Ferrero Rocher, em Poços de Caldas. No local são fabricados doces e chocolates que abastecem diversos países, favorecendo o fluxo de exportação e importação e, consequentemente, a economia mineira. A planta da empresa gera mais de mil empregos na região. “Empresas como a esta são importantes para o estado porque geram empregos e, consequentemente, levam desenvolvimento para as regiões”, disse Professor Mateus.
Educação do futuro
Por fim, o vice-governador participou do 7º Congresso Nacional de Educação de Poços de Caldas, evento que reuniu acadêmicos, educadores, gestores educacionais e estudantes. Em sua palestra, Mateus, que também é professor, elencou os desafios da educação do futuro.
“Nós precisamos pensar o ensino com os desafios que são cada vez mais pulsantes. Eu faço aqui uma provocação que é real e nos faz pensar: a educação como é hoje vai ser a mesma até o final de nossas vidas? Eu me arrisco a dizer que não. A educação dentro da sala de aula, de alguma maneira, evoluiu numa velocidade completamente diferente do resto do mundo. Provavelmente, a sala de aula é o único lugar em que se trouxesse algum antepassado de dois mil anos atrás para o futuro, ele facilmente identificaria como sendo uma sala de aula, diferente de outros locais. Pois paramos no passado. A prática pedagógica precisa se desprender dessa lógica antiga, pensando no futuro, para o qual ainda não estamos prontos”, finalizou.
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