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Câncer colorretal: prevenção e detecção precoce são fundamentais, alerta oncologista
Saúde

Câncer colorretal: prevenção e detecção precoce são fundamentais, alerta oncologista

Câncer colorretal: prevenção e detecção precoce são fundamentais, alerta oncologista

Dr. Gabriel de Oliveira Simões, responsável técnico pelo Centro Oncológico do Hospital Unimed Araxá, destaca sintomas que merecem atenção de homens e mulheres

O câncer colorretal, que afeta a porção final do intestino, é o segundo tipo de câncer mais incidente tanto em homens quanto em mulheres no Brasil. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ele representa cerca de 9% dos casos, com uma estimativa de aproximadamente 45 mil diagnósticos por ano.

Segundo o oncologista clínico, Gabriel de Oliveira Simões, responsável técnico pelo Centro Oncológico do Hospital Unimed Araxá, a prevenção é uma ferramenta crucial na luta contra o câncer colorretal. Ele enfatiza que a prática regular de exercícios físicos, aliada a uma dieta balanceada rica em fibras, e a redução do consumo de alimentos ultraprocessados, além de uma ingestão moderada de carne vermelha, são medidas essenciais na prevenção da doença. “A manutenção de um peso adequado também desempenha um papel significativo na prevenção do câncer colorretal, pois evita o sobrepeso e a obesidade, fatores de risco conhecidos para esse tipo de câncer”, ressalta.

Divulgação

Diagnóstico

A colonoscopia é apontada pelo médico como o exame de escolha para a detecção precoce da doença ou de estágios pré-malignos. Ele recomenda que, de modo geral, a realização do exame deve começar a partir dos 45 anos. No entanto, se houver um histórico familiar de câncer colorretal, o médico ressalta a importância de ajustar o início do rastreamento. “Caso a pessoa tenha um familiar próximo com diagnóstico de câncer colorretal, esse exame deve ser feito 10 anos antes da idade do diagnóstico”, ressalta o oncologista. “Se o familiar teve câncer de intestino aos 44 anos, o primeiro exame deve ser realizado aos 34 anos. Se o familiar tinha 55 anos ou mais no diagnóstico, vale o início de rastreio aos 45 anos”, explica.

Sintomas

Alguns sintomas que merecem atenção incluem alterações nas fezes, como escurecimento e fezes mais finas, sangramento ao evacuar, dor abdominal e a alternância frequente entre intestino preso e diarreia. “É fundamental que a população esteja ciente dos fatores de risco e adote hábitos saudáveis, além de realizar os exames de rastreamento conforme as recomendações médicas. A prevenção e a detecção precoce são armas poderosas na luta contra o câncer colorretal”, finaliza o oncologista.

Bem Brasil – Julho/Agosto

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