Verdades e Mitos do Mercado Imobiliário: Especialista explica o que realmente vale na hora de investir
O mercado imobiliário brasileiro segue como um dos setores mais tradicionais e seguros para quem busca investir, mesmo diante de cenários de instabilidade econômica. No entanto, junto com essa popularidade, surgem também crenças populares que nem sempre correspondem à realidade. Questões como entrada no financiamento, valorização do imóvel, aluguel e comparação com o mercado financeiro estão entre os principais pontos que geram dúvidas entre investidores e compradores.
Para esclarecer esses temas, o especialista Vitor Castro analisou alguns dos mitos e verdades mais comuns sobre o setor.
“É preciso dar 30% de entrada para financiar um imóvel?”
Parcialmente verdade. Essa ideia é bastante difundida, mas não é regra absoluta. Na prática, a entrada varia entre 25% e 35%, de acordo com fatores como renda, idade e valor do imóvel. Cada banco possui critérios específicos e, em geral, exige que a soma da idade do comprador com o prazo do financiamento não ultrapasse 75 a 80 anos.
“O imóvel sempre valoriza com o tempo”
Verdade. Apesar de oscilações, o setor imobiliário segue ciclos de valorização que variam entre 5 e 15 anos, dependendo da região e do tipo de imóvel. Ainda que outros investimentos possam gerar retornos mais rápidos, a segurança patrimonial faz do imóvel um ativo sólido.
“Alugar é jogar dinheiro fora”
Verdade. O aluguel pode ser estratégico em situações temporárias, mas não constrói patrimônio. A longo prazo, a compra tende a ser mais vantajosa, já que o valor pago em aluguel não retorna ao inquilino, apenas ao proprietário.
“Imóveis pequenos não são bons investimentos”
Mito. Em grandes centros urbanos, apartamentos compactos têm alta procura, especialmente entre jovens, solteiros e investidores. Nesse segmento, a liquidez costuma ser até maior, tanto para venda quanto para locação.
“Imóvel na planta é sempre mais barato”
Depende. Comprar na planta geralmente oferece facilidades de pagamento e boas chances de valorização. Porém, imóveis usados, quando bem adquiridos e reformados, podem garantir margens de lucro até maiores na revenda. A análise da localização e da demanda é essencial.
“Comprar imóvel é sempre melhor do que investir no mercado financeiro”
Mito. Segundo Vitor Castro, não existe investimento absoluto. O imóvel oferece estabilidade e segurança, enquanto o mercado financeiro pode trazer retornos mais altos — com maior risco. O ideal é equilibrar os dois, diversificando investimentos de acordo com o perfil do comprador.
Ao final, a compra de um imóvel segue sendo uma das formas mais seguras de garantir estabilidade patrimonial. Mas cada decisão deve ser tomada a partir de uma análise criteriosa do mercado, dos objetivos pessoais e do perfil de investimento. Afinal, informação e planejamento são os fatores que transformam um imóvel em um investimento realmente vantajoso.
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