Novas variantes do coronavirus (SARS-CoV-2) foram identificadas no Brasil e a disseminação descontrolada do vírus tem preocupado os profissionais de saúde dos municípios. São elas a B.1.1.7 (Britânica), 501Y.V2 (Sul-africana) e P.1. (Brasileira), que surgiu no Estado do Amazonas e têm sido notificadas em regiões próximas a Araxá.
Uma característica dessas novas variantes é o rápido contágio e, consequentemente, o tempo de resposta do organismo, que é mais curto e a efetividade das mudanças são comprometidas. De acordo com o médico que compõe o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, Dr. Carlos Heráclito Ramirez e Dolga, a mutação brasileira já foi identificada em São Paulo.
“Nós, profissionais de saúde, estamos preocupados, pois havendo a circulação do vírus, ele vai chegar aqui, infelizmente. São Paulo é muito perto, por isso cobramos uma mudança de postura da população. As medidas de contingência estabelecidas pelo comitê expõem a necessidade dessa prevenção. Se todo mundo entender e fazer sua parte, é possível reduzir essa circulação, retardando e possivelmente evitando esse contágio” explica.
Segundo o médico, estudos ainda não conseguem diagnosticar os efeitos das novas mutações. “Não temos dados suficientes para comprovar a efetividade das vacinas, mas especula-se que se o paciente for infectado por uma dessas variantes, a proteção do imunizante pode ser ainda mais limitada”, conclui.
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