ESG: #FazerAcontecer de forma sustentável!
O ESG é um tema que vem ganhando cada vez mais força nas discussões corporativas e mais espaço nas mídias e eventos empresariais.
Mas será que o ESG só se aplica dentro das empresas?
Entendendo o ESG ESG é uma sigla que se refere aos critérios ambientais, sociais e de governança que são utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa ou organização – É o acrônimo das palavras em inglês Environmental, Social, and Governance (Meio Ambiente, Social e Governança). É uma abordagem relativamente nova (de algumas discussões não tão novas assim) que considera não apenas o aspecto financeiro, mas também o impacto social e ambiental das operações de uma empresa.
O critério ambiental avalia como a empresa se relaciona com o meio ambiente, abordando questões como redução de emissões de carbono, gestão eficiente de recursos naturais, tratamento adequado de resíduos, entre outros.
O critério social envolve aspectos relacionados aos direitos humanos, relações de trabalho, diversidade e inclusão, saúde e segurança dos colaboradores, engajamento com a comunidade, entre outros.
Já o critério de governança considera como a empresa é administrada, abordando questões como transparência, ética, independência dos conselheiros, estrutura de remuneração, entre outros aspectos relacionados à gestão corporativa.
Os critérios ESG estão se tornando cada vez mais importantes para os investidores, que buscam investir em empresas que adotam práticas sustentáveis e responsáveis. Além disso, o ESG também pode impactar a reputação da empresa, seu acesso a financiamentos e até mesmo a percepção e aceitação do mercado.
Mas será que tais critérios devem ser pensados somente em um ambiente corporativo?
A resposta é não! É possível #FazerAcontecer o ESG em qualquer ambiente!
Vivendo o ESG
Antes de mais nada, precisamos relembrar que a abordagem ESG teve origem em discussões sobre responsabilidades das empresas que se iniciaram nas décadas de 1960 e 1970, quando as preocupações com a sustentabilidade e o impacto ambiental começaram a ganhar mais atenção.
Inicialmente, as empresas focavam principalmente em questões ambientais, buscando minimizar os danos ao meio ambiente – Daí vieram as primeiras discussões acerca da responsabilidade ambiental em detrimento do desenvolvimento industrial e econômico.
Com o tempo, surgiu a compreensão de que as ações sociais também eram importantes para a sustentabilidade e a performance de longo prazo das empresas, quando nasceu o termo Responsabilidade Social Empresarial, ou ainda Responsabilidade Socioambiental Corporativa. Nos últimos anos, houve um crescimento significativo no interesse e na importância atribuída ao ESG, impulsionado pela mudança nas expectativas dos investidores e da sociedade em relação às empresas. Cada vez mais empresas reconhecem a necessidade de incorporar critérios ESG em suas estratégias de negócios para gerar valor não apenas para si, mas também para suas partes interessadas.
Mas o ponto fundamental de tudo isso é que o ESG nada mais é do que o IMPACTO GERADO POR DECISÕES HUMANAS. Ou seja, aquele velho princípio fundamental da Lei de Newton, também conhecida como lei da ação e reação. Ao se tomar uma decisão – e partir para a AÇÃO –, em qualquer âmbito de uma estrutura que tenham seres humanos envolvidos, vai haver uma REAÇÃO com impactos positivos ou negativos no meio ambiente, na estrutura da sociedade e na economia daquela estrutura.
Ações maiores, impactos maiores. Ações menores, impactos menores.
Traduzindo o ESG
Environmental, Social, and Governance Ao pé da letra: Meio Ambiente, Social e Governança. Mas ao interpretarmos que Meio ambiente é, na verdade, o meio em que se vive (e não só a natureza); que o Social é toda a sociedade e pessoas que estão à nossa volta (e não só os desafortunados ou minorias); e que Governança são papéis e responsabilidades das pessoas envolvidas (e não só transparência e equilíbrio financeiro), a coisa começa a mudar bastante de figura. Então, se traduzirmos isso para o cotidiano e vida de uma pessoa comum, podemos perceber que os critérios do ESG podem ser aplicados a qualquer empreendimento – seja ele uma empresa ou não. Antes de prosseguirmos, é importante você saber que eu, Zeppa, tenho uma teoria: o ato de empreender não está ligado apenas aos negócios. Ser empreendedor, portanto, não significa necessariamente abrir uma empresa ou uma startup.
Empreender é algo mais amplo, mais holístico. Organizar um evento, como o seu próprio casamento, é uma forma de empreendimento.
Reformar ou construir uma casa; liderar e reger um coral da igreja; planejar uma longa viagem; realizar um trabalho voluntário; cultivar uma plantação de tomates no quintal; formar uma banda de rock. Perceba a variedade de empreendimentos possíveis sem a necessidade de um CNPJ. Ou seja: Empreender é REALIZAR, é CONSTRUIR e MANTER algo.
Qualquer um dos exemplos citados acima podem ser estrategicamente planejados tendo a preocupação dos princípios de ESG: Evoluir sustentavelmente.
Tomemos como exemplo a sua festa de casamento: Ao planejar tal corajoso evento, você certamente terá que se preocupar com os aspectos ambientais (onde você vive e viverá), sociais (impactos na sua família atual e na vindoura) e de governança (quem manda no que, quem paga o que, como é a relação entre deveres e direitos – da louça a lavar ao espólio). Pode parecer simples e complexo, tudo junto e misturado. Mas garanto que “ser ESG” é mais fácil do que se imagina e, como eu disse, se aplica em TODAS as áreas de sua vida – não somente na empresa que você trabalha ou nos produtos que você consome. O centro das decisões da sua vida é você mesmo! Assim, ao planejar e #FazerAcontecer um objetivo – seja ele qual for, é importante saber quais são os impactos positivos e negativos que essa decisão vai recair sobre você mesmo e sobre as pessoas envolvidas em sua vida ou em seu feito. Simples assim! Ao tomar decisões baseadas no princípio de #FazerAcontecer para evoluir de forma equilibrada e sustentável, você estará aplicando os critérios ESG em sua vida.
O ESG e as pessoas
Eu sempre digo que o principal ponto do ESG é o SOCIAL. Afinal, é o que “cuida” das pessoas. No entanto, como dito anteriormente, o ESG tem a ver com decisões e quem toma as decisões são as pessoas. Portanto, um critério ambiental ou de governança TAMBÉM passa por pessoas e os impactos gerados por seus atos. Assim, ao pensarmos em sustentabilidade de ambientes macro – uma multinacional, uma cidade, uma nação – antes, devemos fazer uma “atomização” das estruturas, dividindo-as em células cada vez menores… até chegar aos “átomos”: as pessoas.
Afinal, não existem macro ambientes formado por uma única “célula”.
Concluindo, o ESG nada mais é que o impacto gerado por um conjunto de pessoas e suas decisões, estejam elas em uma organização, grupo ou qualquer lugar que haja uma concentração de seres humanos que tentam viver em organização.
ESG é o impacto gerado por um conjunto de pessoas e suas decisões
9 dicas para aplicar o ESG em sua vida
1. Consciência: Familiarize-se com os conceitos ESG para entender como eles podem ser aplicados em sua vida.
2. Consumo consciente: Ao fazer compras, opte por produtos e serviços que sejam sustentáveis, socialmente responsáveis e que promovam uma boa governança corporativa.
3. Redução de impacto ambiental: Adote pequenas medidas para reduzir seu impacto ambiental, como reduzir o consumo de plástico, separar seu lixo e optar por transportes mais sustentáveis, como a bicicleta.
4. Investimentos responsáveis: Existem fundos de investimento que seguem critérios ESG e podem ser uma opção interessante para alinhar seus investimentos com seus valores pessoais.
5. Engajamento social: Participe de iniciativas sociais e comunitárias, contribuindo para causas que promovam a igualdade, inclusão e justiça social.
6. Transparência e ética: Exija transparência e ética em seu ambiente familiar. Valorize a honestidade, a integridade e a responsabilidade dos seus atos.
7. Diversidade e inclusão: Promova a diversidade e a inclusão em todos os aspectos de sua vida. Valorize a igualdade de oportunidades e respeito às diferenças.
8. Voto consciente: Se você possui o direito de votar em eleições ou tomar decisões em organizações, escolha seus representantes sabendo quem eles realmente são e o que pensam.
9. Influência positiva: Promova mudanças positivas na sociedade através de seus pensamentos e atitudes.
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