No dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foram atingidos em cheio pelo maior atentado terrorista de sua história. A brutalidade da Al-Qaeda ceifou quase três mil vidas em Nova York, Washington e Pensilvânia, mudando para sempre a forma como o Ocidente enxerga a segurança, o terrorismo e o próprio conceito de vulnerabilidade nacional. Não foi apenas um ataque físico: foi uma tentativa de silenciar, pelo medo e pelo sangue, os valores do mundo livre — a liberdade individual, a democracia, a convivência plural.
Duas décadas depois, o Ocidente volta a ser desafiado pela intolerância, ainda que em outra escala. Em 10 de setembro de 2025, Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA e um dos líderes mais influentes da direita americana contemporânea, foi assassinado a tiros durante um evento universitário em Utah. Kirk não portava armas, não estava em combate, não representava risco físico a ninguém. O que ele carregava era um microfone e ideias — ideias conservadoras, incômodas para muitos, mas absolutamente legítimas no espectro democrático. O assassino não debateu. Atirou.
O paralelo inevitável: terrorismo religioso e terrorismo político
O terrorismo de 2001 foi praticado em nome de uma ideologia religiosa distorcida, que buscava impor sua visão de mundo por meio da violência. O assassinato de Kirk, embora não tenha sido arquitetado por uma rede internacional, se encaixa na mesma lógica: a violência como substituto do debate, a bala como argumento.
Ambos são frutos de um terreno fértil: a intolerância radicalizada. Em 2001, a intolerância religiosa contra o Ocidente. Em 2025, a intolerância política contra uma voz conservadora.
A mensagem é clara: quando o diálogo morre, a violência nasce. E a violência não conhece fronteiras: pode ser um avião lançado contra torres ou um tiro disparado contra um debatedor.
A esquerda e a hipocrisia do discurso da tolerância
É preciso ter coragem para apontar uma realidade: setores da esquerda, nos Estados Unidos, na América Latina e na Europa, assumiram o monopólio do discurso da “tolerância” e da “diversidade” — mas apenas quando lhes convém.
Quando enfrentam opositores conservadores, esse discurso se desfaz: o que se vê é censura cultural, “cancelamentos”, perseguições institucionais e, agora, até violência política. A esquerda prega a diversidade de gênero, raça e cultura, mas fecha as portas para a diversidade de ideias.
O assassinato de Kirk é a forma mais brutal dessa hipocrisia: quem se apresenta como defensor da democracia não suportou que a democracia também inclua vozes conservadoras. O progressismo, nesse caso, mostrou seu lado mais autoritário.
Exemplos históricos: quando a esquerda escolheu o autoritarismo
A história está repleta de exemplos de como setores da esquerda, em nome de uma suposta justiça social, acabaram promovendo perseguições, censuras e ditaduras:
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URSS e Cuba: regimes que, em nome da igualdade, instauraram ditaduras cruéis, silenciando opositores, prendendo jornalistas, perseguindo religiosos e eliminando adversários políticos.
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América Latina nos anos 60 e 70: movimentos guerrilheiros de esquerda, financiados por potências estrangeiras, usaram sequestros, bombas e assassinatos para tentar impor suas agendas políticas, sempre em nome da “libertação dos povos”.
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Venezuela contemporânea: Hugo Chávez e Nicolás Maduro prometeram justiça social e acabaram destruindo instituições democráticas, perseguindo a imprensa e mergulhando o país em miséria e repressão.
Em todos esses casos, a esquerda falou em “respeito ao povo”, mas praticou censura, perseguição e violência. A diferença entre o discurso e a prática revela uma constante: a hipocrisia da tolerância seletiva.
A direita e a defesa da verdadeira democracia
Ao contrário, a direita que hoje se fortalece nos Estados Unidos e no mundo se apresenta como a guardiã da democracia real:
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Defende a liberdade de expressão, inclusive para quem diverge.
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Valoriza instituições fortes, mas limitadas pelo Estado de Direito.
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Sustenta o direito à vida, à propriedade e à livre iniciativa.
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Rejeita tanto o terrorismo religioso quanto o terrorismo político.
Charlie Kirk era, em muitos sentidos, símbolo dessa postura. Jovem, articulador, defensor de valores tradicionais, crítico da doutrinação ideológica nas universidades. Ao calarem Kirk com uma bala, seus adversários não apenas mataram um homem: atacaram a essência do contraditório democrático.
O que nos ensina o 11 de Setembro e o 10 de Setembro de 2025
O 11 de setembro mostrou ao mundo o preço da ingenuidade diante do fanatismo religioso. O assassinato de Charlie Kirk mostra o preço da ingenuidade diante do fanatismo político. Ambos os episódios são lembretes de que não existe democracia sem coragem de enfrentar a intolerância.
Seja no Oriente Médio ou dentro de um campus universitário americano, o inimigo é o mesmo: a ideia de que alguns têm o direito de impor sua visão de mundo pela força, e não pelo diálogo.
Conclusão: uma direita cada vez mais forte
A direita americana e mundial não pode se intimidar. Deve se fortalecer, não com violência, mas com argumentos, organização, mobilização popular e defesa intransigente da liberdade.
O 11 de setembro nos ensinou que não se pode ceder ao terror. O assassinato de Kirk nos ensina que não se pode ceder ao autoritarismo mascarado de progressismo.
A democracia verdadeira não é propriedade da esquerda nem da direita. Mas, hoje, é a direita que tem levantado a bandeira da liberdade de expressão e do pluralismo, contra a tentativa de silenciamento que vem de quem se diz “progressista”.
Que a memória das vítimas do 11 de setembro e a lembrança de Charlie Kirk sirvam de alerta e inspiração: o mundo livre precisa ser defendido, todos os dias, contra terroristas de turbante ou de terno, de bomba ou de microfone, de avião ou de fuzil.
A bala que matou Kirk não matou as ideias. Ao contrário: deu à direita um novo fôlego, um novo mártir e uma nova missão — lutar pelo espaço do contraditório e proteger a verdadeira democracia.
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