Movimento anti protetor solar: dermatologista destaca os perigos para a saúde da pele

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Movimento anti protetor solar: dermatologista destaca os perigos para a saúde da pele
Movimento anti protetor solar: dermatologista destaca os perigos para a saúde da pele

Nathália Cândida é fisioterapeuta com especialização em Dermatofuncional e Ozônioterapia. Possui uma grande experiência em tratamentos estéticos. Sua trajetória tem revelado seu marcante espírito empreendedor e inovador em tratamentos de estética corporal e facial.

Movimento anti protetor solar: dermatologista destaca os perigos para a saúde da pele

Hashtags nas redes sociais espalham desinformação sobre o filtro solar

Para muitas pessoas ao redor do mundo, as redes sociais se tornaram a principal fonte de informação sobre cuidados com a pele. No entanto, esse espaço também pode ser um terreno fértil para a desinformação. Um exemplo recente é o movimento contrário ao uso do protetor solar: a hashtag #AntiSunscreen já ultrapassou 6 milhões de visualizações e #NoSunscreen, mais de 12 milhões, acompanhadas pelo aumento de buscas como “protetor solar causa câncer?”.

A origem dessa tendência remonta a um estudo publicado em 2019 pela FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos, que mostrou que alguns filtros químicos presentes em protetores podiam ser absorvidos e detectados no sangue. Apesar de os próprios autores terem esclarecido que o achado não indicava risco à saúde, o resultado foi distorcido nas redes sociais. A partir daí, multiplicaram-se alegações de que o protetor solar seria “tóxico” e começaram a circular recomendações de substituí-lo por alternativas caseiras e ineficazes, que não oferecem a proteção adequada contra os raios ultravioleta.

Enquanto isso, a ciência e a prática médica seguem firmes em um consenso: o protetor solar é indispensável para a prevenção do câncer de pele e da radiação ultravioleta. No Brasil, os números reforçam a gravidade do tema. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer1 (INCA), o país deve registrar, a cada ano entre 2023 e 2025, cerca de 220,5 mil novos casos de câncer de pele não melanoma e 9 mil casos de melanoma.

Para o médico dermatologista Raul Cartagena Rossi1, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e consultor da TheraSkin®, essa tendência representa risco à saúde: “A radiação ultravioleta é comprovadamente cancerígena. O uso regular do protetor solar reduz significativamente a incidência de câncer de pele e o envelhecimento precoce. Deixar de usar o produto com base em informações distorcidas é expor a pele a um perigo real.”

Foto divulgação.

A exposição ao sol tem efeito cumulativo, e os raios UV penetram profundamente na pele. “Isso pode causar pintas, sardas, manchas, rugas e outros sinais de envelhecimento. A exposição em excesso ainda favorece o surgimento de tumores benignos e malignos, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma”, acrescenta o especialista.

O médico ainda esclarece que os estudos da FDA foram mal interpretados: “Pesquisas mostraram que algumas substâncias presentes no protetor podem ser detectadas no sangue, mas em quantidades muito baixas, sem qualquer evidência de que causem danos à saúde. Isso é completamente diferente de dizer que são tóxicas. Se houvesse risco real, órgãos reguladores como a Anvisa e o FDA já teriam proibido o uso desses ingredientes”.

Outro ponto de alerta são as chamadas alternativas caseiras. “Óleos vegetais ou receitas domésticas não chegam nem perto do FPS 30 recomendado. Em alguns casos, podem inclusive causar manchas e queimaduras. O protetor solar continua sendo a forma mais eficaz e segura de se proteger do sol”, enfatiza.

A recomendação, portanto, é simples e prática: usar protetor solar diariamente, reaplicar a cada duas horas em situações de exposição e reforçar a proteção com chapéus, óculos de sol e roupas com tecido de bloqueio UV. Como conclui o Dr. Raul: “O protetor solar não é inimigo, é um aliado. Seu uso diário é essencial para preservar a saúde da pele e reduzir de forma significativa o risco de câncer”.

Para proteger a pele contra os raios UVA, UVB e também contra a luz azul proveniente do sol. Conte com UV-Less®, protetor solar facial com FPS 70. O produto possui toque seco, fórmula oil free e textura ultraleve, além de uma fórmula enriquecida com ácido hialurônico, niacinamida, vitamina E e alantoína, ativos que hidratam, acalmam e ajudam na reparação e proteção da pele.

1Com a chegada do verão, prevenção é fundamental para evitar o câncer de pele

2Dr. Raul Cartagena Rossi (CRM/SP: 224.016 RQE 141952), Médico Dermatologista, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Farmacêutico Especialista em Farmacologia e Consultor Científico da Theraskin.

Sobre a TheraSkin®: Única farmacêutica brasileira especialista em pele, há 25 anos desenvolvendo e produzindo produtos dermatológicos e a primeira do país a utilizar a inteligência artificial para suporte da equipe de pesquisa no desenvolvimento de dermocosméticos. Comprometida em educar e conscientizar as pessoas a cuidarem da saúde da pele com responsabilidade, a indústria é alinhada à comunidade médica do começo ao fim de sua cadeia. Possui fábrica em São Bernardo do Campo, com laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento próprio. Para conhecer toda a linha de dermocosméticos TheraSkin®, acesse: http://loja.theraskin.com.br

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Nathália Cândida é fisioterapeuta com especialização em Dermatofuncional e Ozônioterapia. Possui uma grande experiência em tratamentos estéticos. Sua trajetória tem revelado seu marcante espírito empreendedor e inovador em tratamentos de estética corporal e facial.

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