A coordenadora do projeto, Ana Flores, explica que o projeto foi criado com a proposta de ampliar o trabalho do CAEI (Centro de Atendimento à Educação Inclusiva), que atendia apenas crianças a partir dos 5 anos. “A ideia é trabalhar os estímulos essenciais desde os primeiros meses de vida. Quanto antes a gente começar a estimular, melhores serão os resultados. Lembrando que a primeira infância tem janelas de oportunidades. E se a criança apresenta alguma dificuldade acentuada, ou não adquiriu habilidades, como andar, falar, reconhecer pessoas na idade esperada ou comportamento atípico, caso não seja estimulada, ela vai perder estas janelas de oportunidades. Ou seja, vai ficar mais difícil ainda recuperar as habilidades básicas que são desenvolvidas na primeira infância”, explica.
O acompanhamento é feito por uma equipe multidisciplinar, com psicólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, fisioterapeuta e psiquiatra infantojuvenil. Além disso, os pais também recebem acompanhamento com psicóloga, fortalecendo o cuidado com a família como um todo.
Os atendimentos acontecem duas vezes por semana, em grupos de 5 a 7 crianças da mesma faixa etária, garantindo uma abordagem coletiva e sensível às necessidades de cada fase do desenvolvimento. Em média, o CAEIzinho realiza 400 atendimentos por mês.
Para iniciar o acompanhamento, os responsáveis devem apresentar um encaminhamento médico que indique a demanda da criança, caso não tenha encaminhamento procurar a sede do CAEIzinho, onde a criança será avaliada. A partir disso, o nome é incluído em uma fila de espera, sendo chamada conforme disponibilidade de vagas para a idade.
O projeto é incentivado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, e executado por meio da Secretaria Municipal de Educação.
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