Febre e dor no corpo: é dengue ou COVID? Saiba como diferenciar

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Febre e dor no corpo: é dengue ou COVID? Saiba como diferenciar
Febre e dor no corpo: é dengue ou COVID? Saiba como diferenciar

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Febre e dor no corpo: é dengue ou COVID? Saiba como diferenciar

Sintomas parecidos podem confundir diagnósticos; identificar a doença é essencial para tratamento adequado e evitar automedicação

Febre alta, dores no corpo e mal-estar. Com sintomas iniciais semelhantes, a dengue e a COVID-19 preocupam neste começo de ano.

“O verão e o carnaval favorecem tanto a COVID-19, que se espalha em aglomerações, como blocos e festas, quanto a dengue, que cresce com o acúmulo de água parada e a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que se acentua nesta época de chuvas”, destaca Fernando de Oliveira, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, da Rede D’Or.

Mesmo com uma redução de casos em relação ao ano passado, a dengue já infectou neste ano mais de 400 mil pessoas no Brasil até março, com 177 mortes registradas. Já a COVID-19, embora tenha perdido força desde a pandemia, continua surgindo em novos picos, com quase seis mil mortes registradas no ano passado.

As duas doenças têm formas de transmissão completamente diferentes, mas seus sintomas podem se misturar. Febre, fraqueza, dor de cabeça, perda de apetite, dor no corpo, desconforto atrás nos olhos e diarreia são sinais comuns nas duas doenças.

“Mas há diferenças importantes. A dengue costuma causar febre alta acima de 38ºC, dor intensa nas articulações e manchas vermelhas na pele. Já a COVID-19 pode começar como um quadro gripal, com tosse, coriza, dor de garganta e, em casos graves, falta de ar”, explica o médico.

Nem sempre é fácil distinguir as duas doenças apenas pelos sintomas, principalmente em fases iniciais. “Um dos sinais de alerta é o aspecto do paciente: dengue geralmente provoca dores musculares fortes e pode levar a sangramentos, enquanto a COVID-19 tende a piorar a respiração. O ideal é sempre confirmar com exames, como RT-PCR para COVID, e testes de dengue, como o de antígeno. Todos disponíveis nas unidades de pronto-atendimento”, orienta Fernando.

Imagem Freepik

Quando procurar ajuda?

Sinais como vômito, náusea, queda de pressão, dificuldade para respirar, sangramentos ou sonolência excessiva exigem atendimento médico imediato. Além disso, é importante evitar a automedicação.

“Descobrir qual é a doença que afeta o paciente é importante também para evitar que ele tome remédios por conta própria, o que pode agravar o quadro clínico, como, por exemplo, os anti-inflamatórios em casos de dengue, que aumentam ainda mais o risco de hemorragia”, alerta o infectologista do Hospital São Luiz Morumbi.

Para pacientes com essa enfermidade o ideal é usar apenas analgésicos como paracetamol e dipirona. Para COVID-19, além de antitérmicos e analgésicos, é indicado fazer lavagem nasal com soro. “Em ambos os casos, manter-se hidratado é essencial, com ingestão de cerca de 3,5 litros de líquidos por dia se o diagnóstico for para COVID”, complementa Fernando.

Reconhecido como uma referência em alta complexidade e um dos hospitais mais modernos da América Latina, o São Luiz Morumbi oferece desde emergência adulta e pediátrica até atendimento de excelência em diversas especialidades como cardiologia, oncologia, cirurgia robótica e ortopedia. Conta com equipe multidisciplinar e atendimento integrado para consultas eletivas, emergências e tratamentos complexos, sempre priorizando a segurança e a qualidade dos serviços oferecidos.

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