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Governador sanciona lei que recomenda ampliação de fisioterapia nas UTIs
Saúde

Governador sanciona lei que recomenda ampliação de fisioterapia nas UTIs

Governador sanciona lei que recomenda ampliação de fisioterapia nas UTIs

Atendimento em unidades de Saúde é fundamental na recuperação de pacientes, especialmente no tratamento da covid-19

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Objetivo é promover melhores resultados de assistência e maiores índices de recuperação de pacientes

O governador Romeu Zema sancionou a Lei nº 23.789 que recomenda a ampliação do atendimento de fisioterapeutas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segundo o texto, aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, fica recomendada a presença de profissionais fisioterapeutas nos turnos matutino, vespertino e noturno, num total de 24 horas diárias, no atendimento aos pacientes internados nas UTIs localizadas no estado.

A nova legislação vai além do que determina a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), documento que estabelece padrões mínimos para o funcionamento das UTIs, a fim de promover melhores resultados de assistência e maiores índices de recuperação de pacientes.

Rede Fhemig

Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) já disponibiliza serviço de fisioterapia 24 horas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Com a lei, demais unidades de Saúde estão orientadas a se adequarem às novas recomendações.

“O fisioterapeuta é um profissional essencial para o cuidado do paciente crítico e sua presença na equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva é regulamentada pela RDC 07/10, que determina que, para cada bloco de 10 leitos de UTI, é necessária a presença de um fisioterapeuta com dedicação mínima de 18 horas por dia para o cuidado ao paciente. Na Fhemig, regularmente, a assistência ao paciente crítico é 24 horas, excedendo à recomendação da referida normativa”, explica Lucineia Carvalhais, com o auxílio da equipe de Diretoria Assistencial da Rede Fhemig, coordenada pela profissional.

A rede Fhemig conta com 341 fisioterapeutas na rede, sendo 202 respiratórios (habilitados ao atendimento de pacientes com covid).

Covid-19

Especificamente no tratamento de casos graves de covid-19 (pacientes que exigem mais expertise dos profissionais no manejo da ventilação mecânica e da hipoxemia), Érika Pereira, fisioterapeuta respiratória responsável técnica e coordenadora do CTI Covid do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), destaca que a atividade do profissional (que deve ser especializado na área) é crucial.

“São pacientes que demandam reabilitação fisioterapêutica intensa e prolongada, o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas”, explica a fisioterapeuta respiratória, responsável técnica e coordenadora do CTI Covid do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), Érika Pereira.

Ela descreve as principais funções do profissional: conhecer e aplicar princípios de ventilação mecânica, especialmente os ajustes finos; promover a reabilitação motora; ajustar com demais equipes a melhor estratégia para condutas multiprofissionais (compartilhadas), entre outras.

Érika conta como ela e toda a equipe Fhemig lidam com uma pandemia desta magnitude. “São muitos os desafios enfrentados pelo profissional de fisioterapia e toda a equipe multidisciplinar atuante no combate à covid-19. Mas seguiremos firmes. Nosso foco primordial é a plena recuperação de cada paciente”, diz.

Funções

A função essencial do fisioterapeuta é promover e recuperar as funcionalidades motora e respiratória dos pacientes.

Este profissional realiza uma série de atendimentos clínicos: avaliação, diagnóstico e prescrição fisioterapêutica, monitorização respiratória, ajustes finos de ventilação mecânica, técnicas ventilatórias de expansão pulmonar e de higiene brônquica, reabilitação pulmonar e motora, prevenção de incapacidades e demais consequências do imobilismo.

“Por ter influência direta na reabilitação de pacientes, a presença do fisioterapeuta em CTIs é essencial. São expectativas de resultado da assistência benefícios como redução do tempo de internação, de sequelas motoras e respiratórias e, consequentemente, de mortalidade de pacientes”, explica Érica.

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