A Secretaria Municipal de Saúde de Araxá possui um fluxo padronizado para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Estratégias de Saúde da Família (ESF). A medida tem como finalidade garantir agilidade na triagem, atendimento seguro e evitar a sobrecarga das unidades de urgência e emergência.
O acolhimento na Rede de Atenção Primária para pacientes suspeitos de dengue ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h. Ao chegar à unidade, o paciente é acolhido na recepção e encaminhado ao profissional de enfermagem para classificação conforme os Manuais do Ministério da Saúde. Nessa etapa, é preenchido um termo de triagem, que orienta o encaminhamento conforme a gravidade do caso.
Os casos de dengue são classificados em quatro grupos clínicos:
- Grupo A: Pacientes sem sinais de alarme, comorbidades ou fatores de risco. Eles permanecem em atendimento na própria UBS ou ESF.
- Grupo B: Pacientes sem sinais de alarme, mas com sangramentos de pele, comorbidades ou pertencentes a grupos de risco, podem ser encaminhados para as unidades AME Norte ou AME Leste.
- Grupo C: Casos com sinais de alarme, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes ou sangramentos de mucosa, são encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (Upa).
- Grupo D: Em casos graves, com sinais de choque, como pulso fraco, extremidades frias, taquipneia, cianose e pressão arterial convergente, o encaminhamento para a Upa é imediato e pode ser necessário o acionamento de ambulância para transporte.
Havendo necessidade, após avaliação do médico ou enfermeiro, é realizada na própria unidade a coleta de sangue para o exame de hemograma. O resultado do exame fica pronto no mesmo dia da coleta e é acessado e impresso pelo profissional da unidade.
A coordenadora das Estratégias de Saúde da Família, Natália Lima, reforça que a rede foi organizada para garantir eficiência no atendimento durante o período de alta transmissão. “A Atenção Primária é a porta de entrada para os casos de menor complexidade. Esse fluxo permite uma resposta mais rápida e eficaz da rede de saúde, contribuindo para evitar complicações nos casos e garantindo a agilidade do atendimento. Todos os pacientes seguem sob acompanhamento das UBS ou ESF após o atendimento inicial, com monitoramento da evolução clínica”, explica.
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