O combate às arboviroses foi a frente central do trabalho. Entre janeiro e outubro, a cidade concluiu os cinco ciclos de visitas domiciliares, realizados a cada dois meses. Nesse período, foram realizadas mais de 721 mil visitas em imóveis:
• 235 mil visitas encontraram os imóveis fechados;
• 93 mil residências foram posteriormente acessadas e vistoriadas;
• 146 mil visitas resultaram em tratamento focal, com eliminação de criadouros e aplicação de larvicidas;
• Mais 49 mil supervisões foram realizadas para garantir a efetividade das ações.
A tecnologia também ganhou protagonismo em 2025, especialmente com o uso de drones no monitoramento aéreo da cidade. De janeiro a novembro, foram realizadas seis etapas de sobrevoos, que permitiram mapear mais de 1.500 hectares do território urbano e identificar cerca de 1.400 potenciais criadouros em áreas de difícil acesso. A iniciativa se consolidou como uma ferramenta estratégica no enfrentamento ao Aedes aegypti e no planejamento das ações de controle.
Paralelamente, a cidade intensificou as operações de UBV costal e pesado, com 355 quarteirões borrifados na modalidade costal e mais de 15 mil no modo pesado, reforçando a resposta rápida nos períodos de maior volume de casos suspeitos.
Novas estratégias
Além das frentes de trabalho mais comuns, 2025 marcou a implantação de novas iniciativas que ampliaram a articulação institucional no combate à dengue. O Corpo de Bombeiros passou a fazer vistorias em casas abandonadas e a cobrir caixas d’água descobertas; e a Vigilância Ambiental integrou seu trabalho com a Secretaria de Assistência Social para identificar moradias com pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com a Polícia Militar e com o IPDSA, que auxiliou na identificação de imóveis que deveriam ser acompanhados ou notificados.
A troca direta de informações entre supervisores das equipes e coordenadores da Atenção Primária em Saúde também acelerou respostas nos territórios.
As ações educativas passaram a contar com uma nova iniciativa. As escolas receberam bilhetes destinados às famílias, com orientações sobre o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE’s) e espaço para agendamento de visitas domiciliares.
As equipes também passaram por capacitações específicas para atuação em pontos estratégicos e intensificaram bloqueios em áreas com casos positivos ou suspeitos, garantindo rapidez no enfrentamento do vetor. Para alcançar imóveis fechados durante a semana, foram organizados mutirões quinzenais aos sábados, de forma contínua. Já a Superintendência de Comunicação da Prefeitura ampliou a divulgação de informações de conscientização, reforçando a participação da comunidade.
Zoonoses e bem-estar animal
O trabalho da Vigilância Ambiental também avançou nas frentes de zoonoses e bem-estar animal. O Canil Municipal registrou mais de 20 mil procedimentos clínicos, incluindo medicações, curativos e microchips.
Foram 1.848 castrações, realizadas mensalmente, e 78 feiras de adoção, que ampliaram o número de adoções responsáveis. A campanha de vacinação antirrábica foi outro destaque: alcançou 100% da meta na zona urbana e rural.
As equipes mantiveram resposta rápida às denúncias envolvendo escorpiões, roedores e outros animais de risco, com intervenções e orientações à população. Além disso, o monitoramento de outras zoonoses como a leishmaniose e chagas permaneceram ativos durante todo o ano.




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